Há uma expressão na língua portuguesa que é bem "curiosa".
"FAZER OUVIDO DE MERCADOR".
O que significa isso?
Uma das explicações que encontrei foi
que esta expressão se baseia nos relatos de mercadores do Oriente Médio,
de séculos passados, que ganhavam a vida vendendo tapetes, utensílios
domésticos e bugingangas nas feiras do deserto. Quando alguém vinha com
alguma reclamação, eles faziam de conta que ouviam, mas não davam a
mínima importância ao que os fregueses estavam dizendo.
Ou seja, "fazer ouvido de mercador" é o mesmo que "não dar importância", "fingir que está ouvindo o que o outro diz", etc.
Parece que esta situação tem tudo a
ver com algumas pessoas que insistem em "bater na mesma tecla" (olha ai
outra expressão da nossa língua...rs), e não "viram o disco"
(outra!...rs). Estou me referindo aos nossos queridos irmãos que não
creem mais na doutrina bíblica da Trindade.
Vez ou outra eu recebo e-mails de
membros deste grupo dissidente, que parece que usam como tática a velha
história de usar "ouvido de mercador". TUDO... isso mesmo... TUDO que
eles questionam na doutrina da Trindade já foi devidamente respondido e
explicitado, como eu já mencionei aqui diversas vezes. Mas estes irmãos,
ou não se deram ao trabalho de ler o material que já foi produzido
sobre o assunto, ou não estão muito interessados em esclarecerem o tema,
ou estão agindo de má fé para conosco.... Prefiro não crer nesta
terceira hipótese!
Apenas por desencargo de consciência,
uma vez que já escrevi sobre isso aqui no blog, e a Igreja, como
Instituição, também já publicou muito material sobre o tema, vou colocar
uma resposta que preparei há alguns anos sobre uma das "teclas" mais
batidas por este grupo.
"Os Pioneiros Adventistas não criam na Trindade", é o que nossos irmãos insistem em dizer.
Mas será que isso é verdade? Vou tomar
como base da minha explicação um folheto que chegou em minhas mãos,
enviado por um grupo antitrinitariano que envia correspondências às
igrejas, se passando por Adventistas preocupados com o desvirtuamento
doutrinário da nossa Igreja.
Vocês que acompanham o blog há algum
tempo já devem estar cansados de verem este tema se repetir aqui. Me
desculpem a redundância, mas quero dormir em paz sabendo que não me
silenciei diante de tanta mentira...
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Em suas primeiras linhas, o folheto do “Ministério 4 Anjos” já levanta a questão de que desde os tempos bíblicos “a minoria... estava com a verdade, enquanto a maioria estava em apostasia”.
Eles se julgam esta minoria, perseguida e humilhada, que está com a
verdade completa, enquanto os pastores, administradores, líderes da
Igreja e membros em geral, estão TODOS apostatados. E já que eles são a
minoria em comparação com o restante dos membros da Igreja Adventista
que continuam crendo na Trindade, então eles só podem estar com a razão.
É o que dizem... Será?!
Interessante notar que algumas linhas
adiante no folheto, eles mesmos concordam com a fragilidade desde
argumento. Para tentar comprovar que estão com a verdade em condenar a
“heresia” da Trindade, como eles mesmos denominam, passam agora a bater
em uma única tecla – a de que OS PIONEIROS criam na Trindade, e que
durante os 50 anos em que se formou o corpo doutrinário da Igreja
Adventista, TODOS OS PIONEIROS eram unânimes em defender que a Trindade
não é um ensinamento bíblico, e que somente após a morte de Ellen White é
que os pastores, quais “lobos devoradores”, introduziram a nefasta
heresia em nossas crenças. Mas será mesmo assim? Será mesmo que os tais
“pioneiros” criam todos que a Trindade era um ensinamento não-bíblico,
uma contaminação do “vinho de Babilônia”? Vejamos, então...
Reflita agora detidamente nas citações
que o tal “Ministério 4 Anjos” apresenta para PROVAR que no início de
nossa Igreja a Trindade não fazia parte do corpo de crenças:
“Mediante
cuidado e labor incessantes e esmagadora ansiedade, tem a obra ido
avante, até que agora a verdade presente está clara, sua evidência não é
posta em dúvida pelos sinceros... A verdade agora é tornada tão clara
que todos a podem ver, e abraçar, se quiserem; mas foi necessário muito
trabalho para trazê-la à luz como está, e tão árduo labor jamais terá de
ser realizado outra vez para tornar a verdade clara” – Ms 2, 26/08/1855.
“Não
procure ninguém remover os alicerces de nossa fé – os alicerces
lançados no princípio de nossa obra, pelo piedoso estudo da Palavra e
pela revelação. Sobre estes alicerces temos estado a construir nestes
cinqüenta anos passados. Poderão os homens supor que tenham achado um
novo caminho, e sejam capazes de lançar um alicerce mais firme do que o
já lançado. Mas isto é um grande engano. Homem nenhum poderá pôr outro
fundamento além do que já foi posto” – Review and Herald, 03/03/1904 (cf. Test. Seletos, vol. 3, p. 273-274).
Veja que EM NENHUM MOMENTO os textos acima dizem alguma coisa sobre a Trindade. A senhora White fala apenas sobre a “verdade presente”,
sem definir o que venha a ser esta “verdade”, afirmando que ninguém
poderia adulterar esta “verdade” ou remover os marcos doutrinários que
haviam sido postos ao longo dos anos. Mas ela não identifica quais eram
estes “marcos doutrinários”.
Para tentar resolver este problema, o folheto do “Ministério 4 Anjos” apresenta então outra citação:
“Deus
me tem dado luz acerca dos nossos periódicos. O que é isto? Ele falou
que os mortos hão de falar; como? As suas obras os seguirão. Nós estamos
repetindo as palavras dos pioneiros em nosso trabalho; de quem sabe
quanto custa procurar pela verdade como um tesouro escondido. Eles
avançaram passo por passo sob a influência do Espírito de Deus. Um por
um desses pioneiros já morreu. A palavra que me foi dada é: Faça com que
o que esses homens escreveram no passado torne a ser escrito”.
“Quando
o homem vier mover um alfinete do nosso fundamento o qual Deus
estabeleceu pelo Seu Santo Espírito, deixe os homens de idade que foram
os pioneiros no nosso trabalho falar abertamente, e os que estiverem
mortos falem também, reimprimindo os seus artigos das nossas revistas.
Juntemos os raios da divina luz que Deus tem dado, e como Ele guiou Seu
povo, passo a passo no caminho da verdade. Esta verdade permanecerá pelo
teste do tempo e da experiência” – Manuscript Releases, vol. 1, p. 55, 24/05/1905.
Onde Ellen White falou nesta passagem sobre Trindade? Em NENHUMA linha.
Então, qual era essa “verdade” defendida pelos pioneiros, e que não poderia ser alterada nem “um alfinete” sequer?
Certamente eram os temas característicos que diferenciavam a Igreja Adventista das demais igrejas: Santidade
do sábado, Guarda da Lei Moral dos 10 Mandamentos, Mensagens proféticas
de Daniel e Apocalipse, Estado do homem na morte, Doutrina do
Santuário, Reforma de saúde, Dízimos e ofertas, etc.
É muito fácil isolar porções dos
Testemunhos de Ellen White, e tentar fazer uma “colcha de retalhos” para
defender o nosso ponto de vista. Mas isso não é correto, nem ético, nem
cristão.
Para sair dessa situação, já que em
nenhum momento Ellen White definiu, nas passagens acima, o que
constituiria a “verdade presente”, o pessoal do “Ministério 4 Anjos”
então tenta levar o pensamento dos leitores à certeza de que Ellen White
estava dizendo que TUDO que os pioneiros ensinaram, seja o que for, era
uma verdade ABSOLUTA, incapaz de conter erros ou concepções humanas.
Para tanto, eles começam a “pescar”
algumas citações de artigos escritos por ALGUNS destes pioneiros, como
se tais artigos representassem a fé geral dos Adventistas naquele tempo.
Interessante notar que eles só escolheram citações de pessoas que
condenavam a Trindade, pois certamente haviam OUTROS PIONEIROS que
aceitavam esse ensinamento bíblico (mas é mais fácil ocultar parte da
verdade... e essa sempre foi uma tática do inimigo de Deus).
E todas as citações escolhidas eram de
datas bem remotas (1856, 1861, 1863, 1869). Veja que são utilizados
artigos publicados apenas alguns anos após o surgimento da Igreja, que
oficialmente só ocorreu em 1863. Neste período o corpo de doutrinas
ainda estava sendo formado, e não se pode dizer que porque ALGUNS
pioneiros tinham pensamento contrário ao ensinamento bíblico sobre a
Trindade, isto significa que esta era a voz de Deus para Sua Igreja
naquela época.
Ao longo dos primeiros anos, foram
muitos os pontos doutrinários que foram sendo alterados, pois os
pioneiros vinham de diferentes denominações religiosas (dentre elas a Conexão Cristã,
que era anti-trinitariana), e por isso ainda traziam uma “bagagem”
doutrinária que precisava ser deixada de lado (é o mesmo que ocorre hoje
quando um pentecostal, por exemplo, se converte ao Adventismo, mas traz
consigo ainda o estilo barulhento de culto, as manifestações emocionais
dos dons do Espírito, os hábitos com relação à alimentação, a
mentalidade "congregacionalista" do ministério, etc.). As orientações
foram progressivas, e no decorrer dos anos, diversos pontos errados
foram abandonados, e outros tomaram forma.
Eis alguns exemplos (retirados dos livros de História Denominacional da IASD):
SÁBADO
– A grande maioria dos pioneiros não acreditava na guarda do sábado,
pois vinham de denominações que desprezavam a lei de Deus e santificavam
o domingo. Quando Joseph Bates surgiu com esta mensagem da santidade do
7º dia, muitos se opuseram, a princípio. Mas Deus orientou Sua Igreja
durante os anos de estudo da doutrina, e a mensagem do sábado foi aceita
e clarificada progressivamente, até tornar-se a torrente de luz que
conhecemos hoje.
PREGAÇÃO DO EVANGELHO
– Os que participaram da pregação de Guilherme Miller sobre a volta de
Jesus, e passaram pelo desapontamento de 1844, ainda demoraram certo
tempo para poderem compreender seu papel na pregação da verdade
presente. Alguns achavam que não necessitavam pregar para ninguém fora
dos EUA, pois a porta da graça já estava fechada (entre estes estava a
própria Ellen Harmon – que depois do casamento se tornaria Ellen White –
também cria dessa forma: Tiago White, Joseph Bates, etc.); outros
acreditavam que só deveriam pregar entre os americanos, e por isso as
atividades missionárias dos Adventistas só ocorreram alguns anos mais
tarde, quando só então os missionários começaram a cruzar os mares para
levar a mensagem do Advento a outros povos. Deus, ao longo do tempo,
também precisou orientar Sua igreja sobre este assunto.
Este pensamento (chamado de “teoria da porta fechada”)
só foi abandonado plenamente após 1849, quando Ellen White recebeu
iluminação especial sobre o tema. Os pioneiros estavam equivocados
também neste ponto, e se fôssemos aceitar TUDO que eles ensinaram e
escreveram, também deveríamos deixar de pregar para o mundo, ou melhor,
nem mesmo nós teríamos ouvido a mensagem, pois ela nunca deveria sair
dos Estados Unidos, conforme criam ALGUNS NO COMEÇO.
TEMPERANÇA E REGIME ALIMENTAR
– É interessante observar que, NO COMEÇO, muitos dos pioneiros
defendiam o consumo abundante de carne de porco, uso do fumo, e hábitos
alimentares e físicos que muito comprometeram a saúde de alguns
pioneiros daquela época. Muitos morreram na flor da idade, por não se
preocuparem com a reforma de saúde ou hábitos temperantes do dia-a-dia.
Somente em Junho de 1863 foi que Ellen White recebeu uma visão mais
detalhada sobre a reforma de saúde, que seria a primeira de muitas
outras que o Senhor daria para orientar Sua Igreja. Também neste assunto
foi necessário que o Senhor conduzisse PROGRESSIVAMENTE Sua Igreja,
para que ao longo do tempo a reforma de saúde e temperança passasse a
fazer parte do estilo de vida dos Adventistas do 7º Dia. Se fôssemos dar
ouvidos absolutamente a TUDO que os pioneiros ensinaram, também
deveríamos voltar a comer carne de porco (e olha que uma banda de porco
era o salário pago a alguns dos pastores da época!), usar o fumo,
sangrias contra febre, e outros absurdos que foram cometidos, ENQUANTO O
SENHOR NÃO OS ILUMINOU TOTALMENTE SOBRE O ASSUNTO.
JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
– Todos sabem que a grande controvérsia na Igreja Adventista sobre o
tema da justificação pela fé, ou seja, do modo como o homem é salvo por
Deus, ocorreu na década de 1880, culminando na Conferência Geral de 1888.
Haviam acirrados debates entre os dois principais grupos dos nossos
pioneiros: de um lado os que criam numa salvação puramente pela fé,
independente das obras (Ellen White, Jones e Waggoner, por exemplo); e
do outro lado estavam os que eram conhecidos por “legalistas”, pois
achavam que a salvação só vinha como consequência de se obedecer
detalhadamente a lei de Deus. Para este segundo grupo, a salvação não se
dava somente pela fé, mas o homem também precisava fazer sua parte (as
obras) para que fosse considerado “apto” a alcançar a salvação. O
próprio Uriah Smith (tão citado
pelos antitrinitarianos como o sumo representante do pensamento dos
nossos pioneiros) era assumidamente legalista, e utilizava as
publicações da Igreja (pois ele era o editor da Review and Herald
na época) para defender seus pontos de vista, em oposição a outros que
defendiam a justificação pela fé, como Ellen White, Jones e Waggoner. Eu
pergunto: estava Uriah Smith certo em defender a salvação pelas obras?
Ele chegou mesmo a se opor aos
próprios conselhos de Ellen White. Felizmente, Uriah Smith, George
Butler (o então Presidente da Conferência Geral), e outros, reconheceram
QUE ESTAVAM ERRADOS, e a crise foi resolvida. A Igreja Adventista
passou a intensificar esta doutrina, QUE SEMPRE EXISTIU, mas que estava
adormecida devido ao pensamento EQUIVOCADO de ALGUNS de nossos
pioneiros. Foi a partir de então que Ellen White escreveu os grandes
livros sobre a justificação pela fé – Caminho a Cristo, Desejado de Todas as Nações, Maior Discurso de Cristo, etc.
Esta é mais uma prova de que a
consolidação do corpo doutrinário da Igreja Adventista se deu com o
tempo, e não podemos pegar citações de livros isolados do início do
Movimento e dizer que tais pensamentos eram os “marcos” doutrinários que
jamais poderiam ser removidos.
DOUTRINA DA CARNE SANTA
– Este era um ponto interessante defendido por ALGUNS pioneiros, que
logo deixou de ser pregado, tamanho o absurdo teológico que
representava. Os defensores de tal teoria diziam que estavam com a
“carne santa” e por isso não poderiam mais pecar. Estavam selados pelo
Espírito Santo de tal maneira que nada os poderia influenciar novamente
para a vida de pecado. Em poucos anos esse ensino foi abandonado, também
devido à PROGRESSIVA orientação dada por Deus à Sua Igreja que estava
ainda dando seus primeiros passos. Deveríamos, também, voltar a crer
neste ENSINO DOS PIONEIROS? Seria este também um dos tais “marcos
doutrinários”? É óbvio que não!
Mais informações sobre o
desenvolvimento teológico de nossas doutrinas pode ser encontrado em
livros da história denominacional de nossa Igreja, como, por exemplo, na
excelente obra do Pr. Enoch de Oliveira, A Mão de Deus ao Leme, apenas para citar um dos vários livros que estão à nossa disposição.
Como exposto acima, foram MUITOS os
pontos doutrinários EQUIVOCADOS nos quais criam ALGUNS PIONEIROS do
movimento adventista, ainda em seus primeiros anos. Não podemos dizer
que TUDO que eles ensinaram, mesmo através de nossas revistas e
periódicos, era a máxima expressão da verdade presente. Muitos se
utilizavam de sua influência como redatores e diretores das revistas
para escreverem em defesa de seus pontos de vista PARTICULARES (como
Uriah Smith, por exemplo), apesar de que haviam outros que discordavam
de suas opiniões. Ao longo do tempo, o Senhor concedeu orientações à Sua
amada Igreja, através do ministério de Ellen White, para que esses
equívocos fossem retirados, e a doutrina pura de Cristo se aprofundasse
no movimento Adventista.
O mesmo ocorreu com a Trindade...
Pelas datas apresentadas no folheto do
“Ministério 4 Anjos”, vemos que os artigos dos chamados “pioneiros” não
refletiam ainda a totalidade do pensamento que o Senhor estava
reservando para Sua Igreja.
O ÚNICO, ou talvez mais alardeado,
ARGUMENTO utilizado pelos opositores da doutrina da Trindade veio
abaixo, pois podemos comprovar facilmente que os pioneiros não eram
infalíveis em suas afirmações. Por inúmeras vezes o folheto do
“Ministério 4 Anjos” repete a mesmíssima ideia de que os pioneiros criam
durante 50 anos que a Trindade constituía o “vinho de babilônia”, e que
foram os pastores que corromperam a doutrina da Igreja, após a morte de
Ellen White.
Será que os autores desse folheto não
conhecem a história da nossa Igreja, ou estão agindo de má fé, tentando
enganar nossos amados irmãos Adventistas e fazê-los descrer na
administração e nos pastores? Parece que este é o objetivo final destes
movimentos pseudo-reformatórios.
Vejamos [MAIS UMA VEZ] o que diz o Espírito de Profecia...
“Deus
tem uma Igreja, um povo escolhido; e pudessem todos ver como eu tenho
visto, quão intimamente Cristo Se identifica com Seu povo, não se ouviria uma mensagem como essa que denuncia a igreja como Babilônia” – Ellen White, A Igreja Remanescente, 16-17.
“Quando homens se levantam, pretendendo ter uma mensagem de Deus, mas em vez de combaterem contra os principados e potestades, e os príncipes das trevas deste mundo, eles formam um quadrado, virando as armas de guerra contra a igreja militante, tende medo deles. Não possuem as credenciais divinas... O Senhor não confere a nenhum homem uma mensagem que desanimará e desalentará a igreja” – Idem, p. 18-19.
“No folheto publicado pelo irmão S. e seus companheiros, ele acusa a igreja de Deus de ser Babilônia, e insiste em que haja uma separação da igreja. Esta é uma obra que não é honrosa nem justa. Compondo aquele folheto, serviram-se de meu nome e de meus escritos para apoio do que eu desaprovo e denuncio como erro... Não hesito em dizer que os que insistem nessa obra estão muito enganados” – Idem, p. 33.
“Aqueles que afirmam que as igrejas adventistas do sétimo dia constituem Babilônia, ou qualquer parte de Babilônia, deveriam ficar em casa... Em vez de trabalhar com meios divinos para preparar um povo que subsista no dia do Senhor, eles se puseram ao lado daquele que é um acusador dos irmãos [- o diabo]” – Ibidem.
“[Estes que criticam nossa Igreja] escolhem dos Testemunhos certos trechos que acham que podem ser torcidos de modo a apoiar sua atitude e os põem numa moldura de falsidade, para que o seu erro tenha peso e seja aceito pelo povo... Pretender que a Igreja Adventista do Sétimo Dia seja Babilônia, é fazer a mesma declaração que faz Satanás” – Idem, p. 39.
Vemos por estas breves citações, a
preocupação de Ellen White, já em seu tempo, para com aqueles que se
levantam em nossas igrejas e começam a pregar que nossa mensagem está
errada, que a Igreja Adventista está igual a Babilônia, e que a
liderança perdeu o rumo do caminho demarcado pelo Senhor.
A Igreja jamais cairá, pois “as portas
do inferno nunca prevalecerão contra ela”. Esses que saem de nossas
fileiras, por não concordarem com pontos administrativos ou
doutrinários, e começam agora a atacar a Igreja e a liderança, estão
fazendo a obra de Satanás, conforme escreveu Ellen White. Alguns chegam
até a abrirem suas próprias denominações, num claro desconhecimento do
que a Bíblia fala sobre os "últimos tempos" que estamos vivendo
atualmente.
O que podemos fazer é orar para que o Espírito
Santo, a maravilhosa terceira Pessoa da Trindade, lhes abra os olhos
para que vejam o erro que estão cometendo em se separarem do povo de
Deus destes últimos dias.
Artigo retirado do site: http://prgilsonmedeiros.blogspot.com.br/2008/10/os-pioneiros-adventistas-eram.html
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