PERGUNTA 1 -
Por que a maioria dos pioneiros não cria na doutrina da Trindade e por que esse
assunto não foi totalmente revelado no princípio?
RESPOSTA: A resposta à pergunta
acima possui três aspectos pelo menos:
a)
HAVIA, ENTRE OS
PIONEIROS, DIFERENÇAS DOUTRINÁRIAS EM VÁRIOS ASSUNTOS.
A
igreja ASD não foi o resultado de uma divisão de outra igreja que já possuía um
corpo de doutrinas completo. Também não resultou de algum líder carismático e
autoritário que determinou desde o início o que se devia acreditar, já
fornecendo um corpo completo de doutrinas. Se assim fosse TODOS já iniciariam na
Igreja Adventista do Sétimo Dia crendo a mesma coisa, sem divergências de
pensamento. O Movimento Millerita, iniciado por William Miller, pregador
BATISTA (que não fundou e nunca foi membro da IASD, morrendo nos arraiais
batistas), foi logo seguido por pastores e membros de VÁRIAS denominações
(metodistas, presbiterianos, Conexão Cristã, etc.). Antes que se dissolvesse
(1844) como movimento que esperava a volta de Jesus para aquele ano, somente
uma doutrina ocupava-lhes a mente: preparar-se para a volta do Senhor. Assim, ERA
NATURAL que tivessem pontos de vista diferentes sobre a Trindade (e
outros temas), pois procediam de igrejas com concepções distintas sobre essa
doutrina. Por outro lado, como não havia, ainda, uma declaração de crenças,
cada um deles mantinha opiniões pessoais diferentes sobre vários assuntos.
Somente depois de décadas de estudo das Escrituras e oração várias
doutrinas foram se tornando consenso e puderam ser consideradas crenças
oficiais da igreja. Felizmente a história ASD não tem a marca do cisma
religioso e nem do autoritarismo doutrinário. A doutrina amadureceu através dos
anos em intensos encontros nos quais a participação, oração e estudo das
Escrituras determinaram o seu corpo de doutrinas bíblicas. O que faria tanta
gente com crenças tão diferentes permanecerem juntas buscando a união de
pensamento e fé a não ser o Espírito Santo da comunhão? (II Cor. 13:13)
b)
NOSSA BASE
DOUTRINÁRIA NÃO É A CRENÇA TRAZIDA PELOS PIONEIROS DE SUAS IGREJAS DE ORIGEM.
Perguntar
por que a maioria dos pioneiros não cria na Trindade dá a impressão que APENAS
NESSE PONTO havia diversidade entre eles. Como já foi dito acima, a própria
origem dos líderes da futura IASD (1863) fazia deles pessoas com VÁRIAS crenças
diferentes. Se tivermos que questionar as doutrinas nas quais não havia
harmonia COMO NO CASO DA TRINDADE, então nossa base já não seria mais a Bíblia
e sim as doutrinas que os pioneiros trouxeram “na bagagem”. E qual grupo de
pioneiros deveríamos seguir? Felizmente a Bíblia corrigiu e unificou as
opiniões até que chegassem à unidade doutrinária. A pergunta correta seria: Por
que tantas diferenças de opiniões sobre tantas doutrinas? A resposta já
foi dada acima.
c)
AS DOUTRINAS NA
IASD LEVARAM ANOS AMADURECENDO – O MESMO OCORREU NO PASSADO COM A IGREJA
PRIMITIVA.
Obviamente que por um processo de amadurecimento,
discussão, estudo da Bíblia e oração a unidade doutrinária não ocorreria de uma
hora para a outra tanto na teoria quanto na prática.
A Palavra de Deus em Provérbios 4:18 declara que:
“A vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e
mais até ser dia perfeito.”
Exemplos de conhecimento progressivos
tirados da história bíblica:
1. Circuncisão
e justificação pela fé - Jesus morre
no ano 34, mas questões como circuncisão e justificação pela fé somente se
decide “oficialmente” no Concílio de Jerusalém no ano 50 AD (16 anos depois).
2. Pregação aos
gentios - Jesus mandou pregar aos
gentios (Mt 28:19) no ano 34, mas Pedro somente entendeu isso em Atos 10 (38
AD) e a Primeira Viagem Missionária de Paulo somente ocorre em Atos 13 no ano
45 AD.
3. A pessoa e
obra do messias - Deus anunciou o
Messias a Moisés (1440 AC), mas apenas se compreendeu melhor sua obra com
Isaías (ca 770 AC?) e somente foi entendida por UMA PARTE do seu povo quase 800
anos depois com o próprio Jesus e depois de Jesus ainda não se entendia direito
o que Paulo lutava por explicar: a salvação no nome de Jesus para Judeus e
gentios.
4. O
entendimento do livro de Daniel - O
livro de Daniel foi dado ao povo de Deus, mas sua compreensão somente seria
alcançada séculos depois. Deus deu a mensagem, mas ela estaria selada (Dan
12:9).
Assim, nem sempre as Escrituras são entendidas de
imediato pelo seu povo. Pode levar tempo até que a mensagem alcance sua luz
plena. Isso tudo não significa que Deus não esteja dirigindo sua igreja.
Exemplos de conhecimento progressivos tirados da
história na IASD
3. Justificação
pela fé – progressivo entendimento
ainda em debate devido a “muitos pioneiros” que não entendiam e nem aceitavam
como a ensinamos pelas Escrituras – plenamente aceita somente após 1888.
4. Organização
da Igreja – somente aceita e
consolidada em 1863.
Se tivéssemos de voltar a este “ensino de alguns pioneiros” a acusação
de legalistas seria justa.
Isso nos mostra que nem sempre as idéias “originais” dos pioneiros e
líderes, embora evangélicos de procedência, eram corretas. Eles mesmos mudaram
quando perceberam seus erros aos quais alguns parecem querer retornar.
5. O mesmo se poderia dizer da Reforma de Saúde, guarda
do Sábado, Dom Profético, inferno, etc. Nenhuma delas “apareceu” pronta. TODAS
tiveram sua fase de desenvolvimento, amadurecimento e confirmação bíblica e
apenas após DÉCADAS algumas se tornaram consenso. Assim, somente em 29 de
dezembro de 1930 a igreja pôde VOTAR a primeira Declaração de Fé que foi
publicada em 1931 no yearbook e no ano seguinte no Manual da Igreja. As declarações anteriores tinham sido de
caráter particular. [3]
Finalmente, cremos no ensino dos pioneiros, MAS QUANDO
APOIADOS NA BÍBLIA, como é o caso da Trindade.
6. Algum descrente poderia perguntar: por que o Deus da
Justificação pela fé não revelou essa doutrina logo? Por que o Deus do Sábado
não a revelou logo? Por que ficaram séculos sem serem conhecidas por milhões de
crentes? Onde estava o Deus da
Temperança que não a revelou desde o começo? Por que tantos séculos sem que
milhões tivessem a oportunidade de conhecer sobre saúde Sábado, lei de Deus,
Justiça pela fé, Dom de profecia, etc., etc? Tais perguntas revelam a tendência
de ver erro em como o Senhor age e desconhecimento de sua obra.
Acusar o não surgimento da doutrina da Trindade logo
no início da igreja serve, para o descrente, para acusar todas as demais
doutrinas.
PERGUNTA 2 –
Por que Ellen White nunca utilizou a palavra Trindade (Trinity), mas Godhead
(divindade) em seus textos e livros, e mesmo assim os tradutores da CPB se
sentiram livres para verter esse termo (Godhead) como “Trindade” no livro
Evangelismo e outros? Não é esta uma clara comprovação da manipulação de textos
supostamente inspirados a fim de favorecer uma doutrina não bíblica?
RESPOSTA: Nada há de
manipulação pelas seguintes razões:
1. O que diz o
dicionário - A palavra Godhead de
acordo com o dicionário Webster significa: divindade, qualidade de Deus, e
TAMBÉM se refere às três pessoas que compõem a divindade. Dois exemplos:
a) “Godhead. 1. divine nature and
essence:DIVINITY; 2. a: GOD; b: The
nature of God esp. as existing in three persons.”
b)
Tradução: Godhead. 1. natureza divina e essência:DIVINDADE. 2.
a: DEUS; b: A natureza de Deus
especialmente como existindo em três pessoas.”
c) “Godhead. 1. The quality or state of being devine:
DEITY (…). 2. a: GOD, DEITY. (…); b: The
nature of God esp. when regarded as triune: TRINITY (The external relations
within the Godhead itself) (…).”[4]
Tradução: 1. A qualidade ou
condição de ser divino: DEIDADE (...) 2. a:
DEUS, DEIDADE. (...); b: A
natureza de Deus especialmente quando considerado
como triuno: TRINDADE (As relações externas dentro da própria Godhead)
O mesmo dicionário Webster, volume III, à página 2.446
no verbete “trinity” declara que trindade é a união de três pessoas numa só
“godhead” (divindade), Portanto, a tradução como trindade está correta.
2.
Apenas problema de tradução - Como
já está claro pela própria pergunta, o
aparente
“erro” não está nos livros publicados pela igreja como demonstra o original em
inglês, mas na tradução em português.
Assim, o máximo que se poderia dizer, uma vez que a tradução para
Trindade tem apoio do dicionário, é que o termo em português contempla mais de
perto o contexto específico do que no inglês e não contradiz o pensamento
mais amplo que se encontra nos livros de Ellen White. E se fosse erro?
Problemas de tradução ocorrem em qualquer tradução, até mesmo ao traduzir a
Bíblia.
3. A idéia do
termo “trindade” está em Ellen White - A palavra Trindade é um termo
teológico, mas que expressa perfeitamente o pensamento de Ellen White. É um
termo criado para tentar expressar a idéia BÍBLICA de que Deus é apresentado
como Pai, Filho e Espírito Santo. (Veja textos mais adiante). A IDÉIA/DOUTRINA
é o que importa e ela encontra-se na Bíblia. O mesmo ocorre com o termo Milênio
que não está na Bíblia, mas está o seu equivalente “mil anos” (Apoc. 20:1-2).
Ellen White usa
o equivalente a Trindade (trio, três, tríplice) e DEFENDE A IDÉIA de que a
DIVINDADE (GODHEAD) é composta de TRÊS PESSOAS como veremos mais adiante, e é
isso que importa, assim como a Bíblia, que apresenta também três pessoas numa
mesma divindade.
4. Textos de Ellen
White demonstram idéia de uma divindade em três pessoas (não são três e nem
dois deuses) - Observe os textos em inglês sobre Deus em três pessoas e sua
tradução em português:
a) “Sin could be
resisted and overcome only through the mighty agency of the Third Person of
the Godhead, who would come with no modified energy, but in the fullness
of divine power.” [5]
Tradução:
·
“Ao pecado só se
poderia resistir e vencer por meio da poderosa operação da terceira pessoa
da Trindade, a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude
do divino poder.” [6]
Se há uma Terceira Pessoa na Divindade (com a plenitude do poder divino), o que é essa
Divindade senão uma Trindade? A melhor tradução, neste parágrafo (de Godhead)
que confere com o contexto, e tem o apoio do dicionário Webster, é Trindade.
b) “When you gave
yourself to Christ, you made a pledge in the presence of the Father, the Son,
and the Holy Spirit – the three great personal Dignitaries of heaven. ‘Hold
fast’ to this pledge.”[7]
Tradução:
·
Quando você se
entregou a Cristo você fez uma promessa na presença do Pai, do Filho e o
Espírito Santo – os três grandes Dignitários pessoais do céu.
‘Sê fiel’ a essa promessa”. (grifo nosso)
Aqui NÃO HÁ ALTERNATIVA DE TRADUÇÃO. São TRÊS (THREE,
em inglês) os dignitários do Céu; Eles são pessoas; Eles são o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Somente
uma conclusão óbvia: Deus é uma Trindade.
c) “In the name of the
Father, the Son, and the Holy Spirit, man is laid in his watery grave,
buried with Christ in baptism, and raised from the water to live the new life
of loyalty to God. The three great powers in heaven are witnesses; they
are invisible but present.”[8]
Tradução:
·
“No nome do Pai,
do Filho, e do Espírito Santo o homem é colocado em sua sepultura líquida,
sepultado com Cristo no batismo, e ressuscitado da água para viver a nova vida
de lealdade a Deus. Os três grandes poderes no céu são testemunhas; eles
estão invisíveis, mas presentes”. (grifo nosso).
São TRÊS os PODERES
do céu igualmente grandes.
d) “The work is laid
out before every soul that has acknowledged his faith in Jesus Christ by
baptism, and has become a receiver of the pledge from the three persons
– the Father, the Son, and the Holy Spirit”. [9]
Tradução:
·
“A obra é posta
diante de cada alma que reconheceu sua fé em Jesus Cristo pelo batismo e se
tornou um receptor da garantia que vem das três pessoas – o Pai, o
Filho, e o Espírito Santo”. (grifo nosso).
A promessa e garantia divina originam-se em TRÊS PESSOAS.
e) “Christ made baptism the entrance to His spiritual
kingdom. He made this a positive condition with which all must comply who wish to be
acknowledged as under the authority of the Father, the Son, and the Holy
Ghost. Those who receive the ordination of baptism thereby make a public
declaration that they have renounced the world, and have become members of the
royal family, children of the heavenly king.” [10]
Tradução:
·
“Cristo tornou o
batismo a entrada para Seu reino spiritual. Ele o tornou uma positiva condição
com a qual devem concordar todos os que desejam ser reconhecidos como sob a
autoridade do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Aqueles que recebem a
ordenança do batismo fazem uma declaração pública de que renunciaram ao mundo e
se tornaram membros da família real, filhos do rei celestial.” (grifo
nosso)
Há
UM rei celestial que é apresentado como TRÊS pessoas que têm AUTORIDADE.
f) “Those who are
baptized in the threefold name of the father, the Son, and the Holy Ghost,
at the very entrance of their Christian life declare publicly that they have
accepted the invitation, ‘Come out from among them, and be ye separate, saith
the Lord, and touch not the unclean thing; and I will receive you, and will be
a Father unto you, and ye shall be my sons and daughters, saith the Lord
Almighty.”[11]
Tradução:
·
“Aqueles que são
batizados no tríplice nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo,
no momento de sua entrada na vida cristã declara publicamete que aceitaram o
convite, ‘Saí do meio deles, separai-vos, diz o Senhor, e não toqueis nada
imundo; e Eu voz receberei, e serei um Pai para vós, e vós sereis meus filhos e
filhas, diz o Senhor Todo-poderoso”. (grifo nosso).
O
Senhor Todo-poderoso (singular) é UM
TRÍPLICE (plural) nome.
g) “The Father, the Son, and the Holy Ghost,
powers infinite and omniscient, receive those who truly
enter into covenant relation with God.” [12]
Tradução:
·
“O Pai, o
Filho e o Espírito Santo, poderes infinitos e oniscientes, recebem
aqueles que verdadeiramente entram em relações de concerto com Deus”. (grifo
nosso).
Deus = Pai, Filho e Espírito Santo que são infinitos e
oniscientes.
·
Outras citações em português com o mesmo ensino no
livro Evangelismo páginas 614-617.
Ellen
White refere-se à Divindade (Godhead) como sendo, TRÊS, TRIO, TRÍPLICE. Pessoas
onipotentes e oniscientes e que chamamos de DEUS no singular, embora sendo TRÊS
PESSOAS.
PERGUNTA 3 –
Por que a pessoa do Espírito Santo não estava presente na criação, mas somente
o Pai e o Filho?
RESPOSTA: A pergunta está
esquecendo várias passagens (bíblicas e de livros da igreja) e citando APENAS
as que não mencionam o Espírito Santo como Criador. Quem busca onde a resposta
não está é porque não sabe ou não quer achar. Vejamos alguns textos:
- Gênesis 1:2.
- Diz o Comentário Bíblico Adventista “Espírito”, ruach. Em harmonia com o uso que a Escritura faz o Espírito de Deus é o Espírito Santo, a terceira pessoa da Divindade. (...) [2] A palavra aqui traduzida ‘movia’ é merachephet, a qual não pode corretamente ser traduzida como ‘chocar’, embora tenha esse significado em siríaco e no dialeto aramaico pós-bíblico. A palavra ocorre mais duas vezes no AT. Ela aparece em Jeremias 23:9, onde tem o significado de ‘agitar’, ‘tremer’ ao passo que em Deuteronômio 32:11 ela é usada para descrever a agitação da águia sobre os seus filhotes. A águia não choca sobre os filhotes, mas plana vigilante e protetora sobre eles.” [13]
- Não era, portanto, um vento impessoal mas um Ser que velava para agir na criação. Também a descrição de Deus (Jeová) como uma águia que leva seu povo como filhotes é apresentado em Deuteronômio 32:11, 12.
- Jó 33:4 declara o que não está claro em Gênesis: “O Espírito de Deus me fez...” revelando a participação do Espírito Santo. O mesmo ocorre com Jesus que é apresentado como criador de forma mais clara e direta somente no NT.
- Salmo 104:30 “Envias o teu Espírito, eles são criados, e assim renovas a face da terra”.O Salmo está tratando de Deus como Criador e o Espírito é apresentado como o Agente dessa criação e seu mantenedor. Isso fica claro ao dizer que Ele também ‘renova’ a face da terra.
- Ezequiel 37:9 demonstra que o agente que ressuscita os mortos é o Espírito que mantém e concede vida aos homens. Não são os ‘espíritos’ mas um só que mantém a vida de muitos. Aqui se demonstra o poder criador ao declarar que o Espírito é quem é chamado para dar vida.
- Declarações da literatura da igreja:
“‘No princípio... Deus.’ Gên. 1:1. Aqui somente
poderá o espírito, em suas ávidas interrogações, encontrar repouso, voando como
a pomba para a arca. Acima, abaixo, além - habita o Amor infinito, criando
todas as coisas para cumprirem o ‘desejo da Sua bondade’. II Tess. 1:11”.
‘As suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo,
tanto o Seu eterno poder como a Sua divindade, ... se vêem pelas coisas que estão
criadas.’ Rom. 1:20. Mas o seu testemunho poderá ser compreendido apenas
mediante o auxílio do Mestre divino. ‘Qual dos homens sabe as coisas do homem,
senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas
de Deus, senão o Espírito de Deus.’ I Cor. 2:11.
‘Quando vier aquele Espírito da verdade, Ele
vos guiará em toda a verdade.’ João 16:13. Exclusivamente pelo auxílio daquele
Espírito que no princípio ‘Se movia sobre a face das águas’ (Gên.
1:2), pelo auxílio daquela Palavra pela qual ‘todas as coisas foram feitas’
(João 1:3), e daquela ‘luz verdadeira, que alumia a todo homem que vem ao
mundo’ (João 1:9), pode o testemunho da ciência ser corretamente
interpretado. Apenas sob sua orientação se podem discernir suas mais
profundas verdades.
Unicamente sob a direção do Onisciente,
habilitar-nos-emos a meditar segundo os Seus pensamentos, no estudo de Suas
obras.”[14]
O que diz o texto
acima? O Espírito que “pairava sobre as
águas” em Gênesis 1:2 é uma pessoa, o Espírito Santo que Jesus menciona em João
16:13 como Seu SUBSTITUTO. Não é um vento ou energia impessoal. Não são a mesma
pessoa. O texto diz também que a ciência a respeito da criação somente pode ser
interpretada corretamente com a ajuda de dois personagens: O Espírito Santo (que
se movia sobre as águas e que é o mesmo de João 16:13) e (outro personagem) Jesus
(a Palavra pela qual todas as coisas foram feitas e a luz verdadeira que alumia
a todo homem que vem ao mundo). “Apenas sob sua [their em inglês, ou seja, os dois personagens citados] se pode
discernir suas mais profundas verdades”. Curiosamente a citação final declara
que ELES (o Espírito e Jesus) são dois, mas são tratados como o ONISCIENTE. Declarando
a onisciência do Espírito Santo, que Ele não é Jesus e de quebra indicando a
unidade de ambos numa só Divindade onisciente.
Portanto o Espírito Santo é Criador, pessoal, não é
Jesus, mas com Cristo faz parte da Divindade onisciente.
PERGUNTA 4 – Por que Jesus não disse: “Eu, o Pai e o Espírito Santo
somos um?
RESPOSTA:
a) Por que o capítulo está tratando de um debate entre Jesus e os Judeus sobre
se Ele era o Messias. Não se tratava das pessoas da Divindade, mas se Jesus era
ou não enviado pelo Pai. A passagem mencionada está no evangelho de João capítulo 10:30.
b) Se desejar saber a natureza e missão do Espírito
Santo os capítulos são outros: 14, 15, 16. Neles se declara que o Espírito
Santo é ‘outro’ Consolador (outro=gr. Allos=outro igual, da mesma natureza),
ali ele é chamado de Ele, Aquele (gr. Ekeinos=pronome PESSOAL, MASCULINO,
SINGULAR); é dito que Sua obra seria mais ampla (todo mundo), profunda (dentro
de vós) e por mais tempo (para sempre) do que a de Jesus. O Espírito seria mais
conveniente do que o próprio Mestre (convém-vos que eu vá; convém=gr.
Sunferei=vantajoso, lucrativo).
c) Cristo veio glorificar o Pai e o Espírito veio
glorificar a Cristo. Portanto, igual a Cristo que é igual a Deus.
d) É, no mínimo, ingênuo perguntar por que Deus não
disse isso ou aquilo aqui neste texto. Devemos é aceitar o que Ele diz não
importa em que parte da Bíblia está. Além disso, alguém diria: - Por que o nome
de Deus não é mencionado no livro de Ester? Será que o autor não cria em Deus?
Isso é mera especulação. Mas o descrente diria mostre-me o nome Jesus no AT e
Jeová no livro de Ester que eu creio. Esse não quer crer e procura a verdade
que precisa nos lugares onde sabe ela não está e despreza tantos outros lugares
onde ela está. “Buscai, e achareis...”. Para saber a unidade do Espírito Santo
com o Pai e o Filho basta ler as passagens onde os três aparecem juntos e sendo
colocados como os mesmos atributos (qualidades) e prerrogativas (direitos).
Veja alguns exemplos abaixo:
TABELA ONDE AS TRÊS PESSOAS SÃO
MENCIONADAS NA BÍBLIA
1. Três: (Jo 14:16) “E eu rogarei ao Pai e ele
vos dará outro [allos] Consolador, a
fim de que esteja para sempre convosco.”
2. Três: “a quem o Pai
enviará em meu nome, esse [ekeinos=pron. Pess. Mas. Sing.] vos
ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (v.
26).
3. Três: At 1:1-4: exercendo funções diferentes: as ações
de Jesus (v. 1); a intermediação do Espírito Santo (v. 2) e a promessa do Pai (v. 4).
4. Três: (At 2:32, 33) Jesus ressuscitado (v. 32) a promessa do Pai e o Espírito Santo
derramado (v.33).
5. Três: (At 2:38-39) O batismo em nome de Jesus (v. 38); o Dom do Espírito Santo (v. 38) e o chamado de Deus.
6. Três: (4:8-10) Pedro cheio do Espírito Santo (v. 8); Jesus
crucificado e Deus que o ressuscitou
(v. 10)
7. Três: (4:24-26) Deus,
o soberano (v. 24); o Espírito Santo
que falou pela boca de Davi (v. 25) e o Ungido do Senhor (v. 26).
8. Três: (5:31-32) Deus
que exaltou (v. 31); o Salvador
(Jesus) e o Espírito Santo que é testemunha juntamente com os apóstolos
(v. 32).
9. Três: (7:55-56) o Espírito
Santo enchendo Estevão que vê Deus no
Céu e Jesus à sua direita.
10. Três: (10:46-48) Deus
é engrandecido por pessoas que receberam o Espírito
Santo e foram batizados em nome de Jesus.
11. Três: (20:21-23) o arrependimento para com Deus e a fé em Jesus (v. 21) e o Espírito
Santo que adverte das provações (v. 23).
12. Três: (Ef 1:13-17) selados com o Espírito da promessa o qual é penhor até ao resgate de Sua
propriedade (v. 13); a fé no Senhor Jesus
(v. 15) e Deus, o Pai da Glória (v.
17).
13. Três: (Tt 3:4-6) a benignidade de Deus (v. 4); o lavar renovador do Espírito Santo (v. 5) e a mediação de Jesus Cristo no verso 6.
14. Três: (Hb 10:12-15) Jesus que se ofereceu e está à destra de Deus (v. 12) e o Espírito Santo que também disso dá testemunho (v. 15).
15. Três: (1Co 2:10-12, 16) as coisas de Deus somente podem ser reveladas pelo Espírito. Esse Espírito vem de Deus e só ele conhece as coisas de Deus e
nós temos a mente de Cristo (v.
16).
Muitas outras passagens poderiam ser
citadas para indicar a presença de três pessoas na ação de Deus como Trindade.[15]
PERGUNTA 5 – A Bíblia não diz que a nossa comunhão é com o
Pai e o Filho?
RESPOSTA:
Sim, mas TAMBÉM diz que é com e através do Espírito Santo. Sem o
Espírito nós nem teríamos comunhão com o Pai e nem com o Filho. Nós nem
saberíamos que temos comunhão com Deus se não fosse o Espírito, que veio
substituir Jesus ao este ascender ao Céu.
a) “E nisto conhecemos que ele [Deus] permanece
em nós, pelo Espírito que nos deu”.I João 3:24. (grifo nosso).
b) “Nisto conhecemos que permanecemos nele [Deus],
e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito”. I João 4:13. (grifo
nosso).
c) “A graça do Senhor [1] Jesus Cristo, e o amor
de [2] Deus, e a COMUNHÃO do
[3] Espírito Santo sejam com todos vós.” II Cor. 13:13. (grifo,
maiúsculas e numeração nossos)
Portanto a nossa comunhão é com as três
pessoas da Trindade e sem o Espírito Santo não há e nem reconhecemos tal
comunhão. O Espírito Santo é a pessoa da Trindade que efetua, a comunhão com o
Pai e o Filho. Na prática é Ele que habita em nós para efetivar a comunhão. I
Cor. 3:16 e 6:19.
PERGUNTA 6 –
Por que a Bíblia diz que Jesus Cristo
soprou sobre seus discípulos o Espírito Santo em João 20:22? O Espírito pode
ser soprado?
RESPOSTA:
É um símbolo como outros que são usados para o Pai, Jesus, os anjos e a igreja.
Exemplos:
a) Deus é
“fogo”, “espírito” (no orignal também = vento, ar); Deus é “luz” ; Jeová é
derramado como “orvalho” e “chuva” (Osé 6:3) etc. Jesus: é “luz”, porta,
videira, água, etc. Anjos: fogo, vento, estrela. JESUS É UM DOM DE DEUS SEM QUE ELE
DEIXE DE SER UMA PESSOA.
b) O Espírito somente viria quando Jesus fosse ao
céu e não num sopro.
c) O Espírito não foi o sopro de Jesus, mas um
símbolo para animá-los. A promessa simbolizada
pelo assoprar somente se cumpriu no Pentecostes que acontecia cinqüenta
dias após a Páscoa, ocasião da morte de Jesus. Atos 1:4 e 2:1-4.
Portanto, por se tratar de
um símbolo, o sopro não era o Espírito assim como Jeová não é a chuva e nem
Jesus é água, mesmo porque o Espírito não veio na hora do sopro. Ele somente
viria quando o Salvador subisse ao céu.
PERGUNTA 7 – No batismo de Jesus, por que Ellen White não se
referiu à pessoa do Espírito Santo na pomba que desceu sobre Jesus conforme o
livro Temperança, página 284?
RESPOSTA:
Talvez não se tenha notado NO MESMO LIVRO, página 274 a seguinte citação:
“Quando Cristo começou Seu ministério, curvou-Se nas
margens do Jordão, e dirigiu ao Céu uma petição em favor da raça humana. Ele
fora batizado por João, e os céus se abriram, o Espírito de Deus, em forma
de pomba, circuncidou-O, e ouviu-se do Céu uma voz que dizia: ‘Este é Meu
Filho amado, em quem Me comprazo.’ Mat. 17:5”.[16]
(grifo nosso)
Pode-se ler Mensagens Escolhidas, I, 227. Entretanto,
o mais importante é que A BÍBLIA já identifica, antes de Ellen White, que a
pomba no batismo de Jesus é o Espírito Santo. Mat. 3:16. Mar. 1:10.
Outras informações ou significados que possamos achar NÃO ANULAM o significado
dado pela Bíblia!
PERGUNTA 8 – Se
o Espírito Santo é uma pessoa como Ellen White diz que foi a glória de Deus que
veio sobre Jesus no batismo?
RESPOSTA: a) São declarações complementares: O Espírito
Santo vem e Ele é ou traz a glória de Deus.
b) Ser glória não tira a
personalidade do Espírito como não tira a de Deus, Cristo e seres humanos
conforme abaixo:
- Deus é a glória de Israel. I Sam. 15:29.
- Deus é a glória de Jacó. Salmo 47:4.
- Deus é a glória do que anda na Sua presença. Salmo 89:17.
- Deus é a glória de Jerusalém. Zac. 2:5.
- Jesus é o resplendor da glória de Deus. Heb. 1:3.
- Os pais são a glória dos filhos. Prov. 17:6.
- O homem é a glória de Deus. I Cor. 11:7.
- Os apóstolos eram glória da igreja. II Cor. 1:14. etc.
Portanto, Deus é a glória do povo e este a glória de
Deus, e o Espírito Santo a terceira pessoa da Trindade é, como Jesus, a glória
de Deus. O Espírito Santo, portanto, não deixa de ser uma pessoa por isso.
PERGUNTA 9 –Por
que os apóstolos não cobravam crer e batizar em nome da Trindade?
RESPOSTA:
a)
JESUS foi quem
mandou batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, devemos, portanto,
obedecer ao Salvador.
b)
Os apóstolos cobravam
daqueles que não conheciam a Trindade o seu conhecimento como foi o caso dos
efésios. Precisavam saber que o Espírito Santo EXISTIA e que Ele podia OPERAR
na vida deles. Eles conheciam a Deus Pai
e a Jesus, mas não o Espírito. Além disso, não eram
batizados no nome de Jesus. Atos 19:1-6.
PERGUNTA 10 – Por
que o livro de Atos apresenta outra fórmula batismal somente em o nome de Jesus
diferente da de Mateus? Qual razão para isso?
Não parece ser uma outra fórmula
batismal, apenas um complemento, pelas seguintes razões:
1) De acordo com o Theological Dictionary of the New Testament, o batismo judaico que
foi praticado por João Batista era feito para arrependimento dos pecado “no
Nome” (ou seja, no nome de Jeová). Os judeus não estranharam o ritual praticado
por João Batista, apenas queriam saber “com que autoridade” ele batizava. João
os reportou à fórmula judaica citando a autoridade: “Aquele” que me enviou...
Os judeus já batizavam, mas por causa do respeito que tinham ao nome de Deus, o
qual evitavam pronunciar, referiam-se no batismo ao “Nome” de Jeová. Os
primeiros discípulos foram batizados “no Nome” (Lo Shem) esperando o messias
anunciado por João Batista. Mas seu batismo não incluía a revelação do Messias
como sendo Cristo Jesus, daí os que foram batizados no batismo judaico
ministrado por João deveriam ampliar sua confissão de fé através de um batismo
ou confissão complementar pelo qual davam testemunho de terem aceitado a Jesus
como Salvador. (conf. Rom 10:9 e I Cor. 12:3).[17]
2) Assim não era uma fórmula nova, mas
apenas um complemento necessário na confissão de judeus e prosélitos e
demonstrava que a igreja ainda não chegara à uniformidade doutrinária em alguns
pontos como ocorria com o batismo, as carnes sacrificadas aos ídolos e sufocadas
e o conhecimento da existência e batismo no Espírito Santo, justificação pela
fé, etc. Note que apenas judeus e prosélitos é que foram batizados ou
rebatizados em nome de Jesus. Esse complemento, até onde se possa verificar no
texto bíblico, não foi usado para gentios pagãos.
3) Para ser uma fórmula de batismo e ser
seguida sem distorções, seria necessário que os termos ou as palavras da
fórmula fossem os mesmos, mas isso não acontece. A Bíblia apenas diz que os que
já tinham sido batizados por João deveriam, agora, aceitar a Jesus.
Perceba
a diferença do enunciado: a) Atos 2:38 e 10:48 “no nome de Cristo” e b) Atos
8:16 e 19:5 “em nome do Senhor Jesus”. Se fosse tomada como fórmula seriam mais
duas diferentes.
4) O significado de “em nome de” (ónoma) é “revelação” e “pessoa”, “em consideração a” (TDNT) isto é, agora os judeus e os
prosélitos, deviam incluir a pessoa e a revelação de Jesus em sua experiência
cristã invocando o nome de Jesus (pessoa e revelação) Atos 15:17. Não na
autoridade, mas na revelação de Jesus. Atos 2:36.[18]
5) Tratava-se também de uma profecia de
que o nome do Messias deveria ser incluído na experiência dos judeus e dos que
já invocavam o seu nome (prosélitos). Atos 15:16 e 17 (veja o caso de Paulo em
Atos 22:16)
6) Já
em Mat. 28:19 a fórmula é universal “para todas as nações” as quais
necessitavam reconhecer o Pai, o Filho e o Espírito Santo e que ainda não
professavam a verdade.
Desse modo a fórmula batismal
de Mateus é a única completa e universal e o que se encontra em Atos é o
testemunho necessário para a casa de Davi que, tendo caído, devia ser levantada
pela aceitação do Messias, Jesus Cristo.
7) Alguns tentam dar a impressão de que a
fórmula batismal de Mateus é a única sustentação para a doutrina da Trindade e
que esta não seria por isso autêntica. Mas a passagem de Mateus 28:19 está
contida nos manuscritos antigos da Bíblia, alguns, entretanto, não querem
aceitá-la devido a mencionar a Trindade, porém, a Divindade é apresentada em
outras passagens da Bíblia em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo o que
combina com a fórmula batismal de Mateus. O nome de Jesus em Atos era um
complemento até que toda a igreja fosse uniformizada doutrinariamente tendo a
Jesus reconhecido como o Messias e Cristo, Senhor de judeus e gentios.
PERGUNTA 11 – O
fato de o Espírito Santo ser um dom não quer dizer que Ele não é uma pessoa?
RESPOSTA: De forma alguma.
Jesus é TAMBÉM um dom de Deus concedido a nós. A palavra dom significa doação,
dádiva, presente. Jesus é o maior dom de Deus ao mundo. João 3:16. Desejado de todas as nações, 565 (538
edição antiga); Mente, caráter e personalidade,
401; Meditações Matinais, 1983, 195.
PERGUNTA 12 – Por
que a Bíblia em Atos 1:5 fala em batizar com Espírito Santo em vez de pelo Espírito
Santo? Por que receberiam poder e não um novo comandante espiritual?
RESPOSTA:
a. A palavra com
( gr. en = pode significar com,
através e no). Atos 1:5 diz: en
pneumati =por, através, no Espírito.
b. O exemplo seguinte (entre muitos outros) do uso da palavra
ajudará a esclarecer: Jesus diz que não expulsava demônios por belzebu (en belzeboul) Mat. 12:27. Jesus disse:
“...eu expulso demônios pelo Espírito
de Deus...” (en pneumati Teou) Mat.
12:28. A mesma palavra de Atos 1:5 com o significado de por (v.27) e pelo (v.
28).
c. O símbolo do batismo é lavagem espiritual, sepultamento do velho ser humano. Assim, o
batismo é operado pelo Espírito e no Espírito (I Cor. 12:13) que nos transforma. Mais ainda, como Jesus é quem
envia o Espírito para substituí-lo é correto dizer também que Jesus batiza-nos com o Espírito. A palavra não
desqualifica, de forma alguma, a personalidade do Espírito.
d. Voltamos a tocar nos simbolismos: Nós bebemos de
Cristo (ICor. 10:4); bebemos do Espírito (ICor. 12:13); Somos revestidos de Cristo
(Rom. 13:14); revestidos de poder (Luc. 24:49); Batizados em Cristo e revestidos de Cristo
(Gál. 3:27).
Será
que Cristo não é uma pessoa pelo fato de a Bíblia dizer que o bebemos, nos
revestimos dele e nele também fomos batizados? Assim o Espírito é uma pessoa na qual, pela qual e através da qual
nossa conversão ocorre (batismo espiritual que a água apenas simboliza).
e. O livro de Atos mostra claramente que o comandante das
ações da igreja após o Pentecostes é o Espírito Santo. Basta ler o livro de Atos
do Apóstolos que, alguém declarou, deveria ser chamado, mais corretamente, de Atos do Espírito Santo. Já a passagem
em português deixa mais do que claro que o Espírito ao vir traria poder. Ele traz poder. Diz o texto: “mas
recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas
testemunhas...” (Atos 1:8). Esse é o novo Consolador da igreja que estaria para
sempre conosco, sua presença nos dá poder. Jesus, humano, foi ungido com o
Espírito Santo e com poder.
(Atos 10:38). O Espírito não é o poder impessoal. Sua presença, já que é uma
pessoa da Trindade, nos dá poder.
Portanto, batizados pelo, no e com
o Espírito Santo, recebemos poder que Ele fornece a todos os que por Ele são
guiados.
PERGUNTA 13 – A
salvação é obra do Espírito Santo também?
RESPOSTA: Sim. Jesus e o Espírito
Santo fazem a MESMA obra de salvação no crente.
- Jesus se oferece a Deus pelo Espírito eterno. Heb. 9:14.
- O Espírito dá vida. Jo. 6:63.
- Ninguém pode entrar no reino de Deus se não nascer da água e do Espírito. Jô. 3:5.
- Só quem é guiado pelo Espírito de Deus é filho de Deus. Rom. 8:14
- “Mas vocês foram lavados, foram santificados, foram justificados no nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito de nosso Deus”.I Cor. 6:11
- Do Espírito é que se colhe a vida eterna. Gal. 6:8.
- O sacrifício pelo homem foi feito por Jesus, mas este sacrifício somente chega a Deus através do Espírito Santo.
- No entanto, o Espírito dá VIDA; somente pela sua obra se entra no REINO DE DEUS; somente quem Ele guia é FILHO DE DEUS; Ele faz a mesma obra que Jesus ao LAVAR, SANTIFICAR, JUSTIFICAR.
- Dele é que se colhe a VIDA ETERNA.
Algumas vezes a Bíblia diz que a vida eterna vem de
Deus, outras de Jesus e outras do Espírito Santo. Mas nem sempre a Bíblia
usa frases iguais para dar a mesma mensagem e nem sempre diz a mesma coisa no
mesmo texto. A Bíblia diz que, assim como Deus e Jesus, o Espírito Santo dá
vida eterna, santifica, justifica, nos faz filhos de
Deus e somente por meio dele entramos no reino de Deus. Portanto ao
Espírito Santo pertence, também, a salvação.
PERGUNTA 14
– Por que na cidade santa o apóstolo vê apenas o trono de Deus e do Cordeiro? E
o trono do Espírito Santo?
RESPOSTA:
1.
Porque o tema do
Apocalipse é Cristo e sua obra redentora. A ênfase é Sua vitória e entronização
e não a obra do Espírito Santo. Outros exemplos: O tema de Rute, Ester,
Cantares e outros não é explicitamente o Messias e nem a divindade de Jeová,
portanto não se deve procurar um assunto quando não é esse o tema de um livro.
O Apocalipse não trata da entronização do Espírito Santo daí não se preocupar
com o tema.
2.
Declara-se do Espírito Santo que ele habita com e nos crentes para
sempre, como já vimos em Jo 14:16, 17 e que o nosso corpo é seu templo
individual (1Co 6:19). Isso requer onipresença,
para viver em cada crente simultaneamente, sempre, até que Jesus volte. Tal
poder nem Gabriel e nem todos os anjos juntos possuem. Aliás, a Bíblia não
informa que os anjos de Deus moram dentro dos homens. Eles, embora residam no
céu, “acampam” ao “redor” dos que temem a Deus e os livram (Sl 34:7).
3.
Além disso, não poderia a presença de um simples anjo ser mais
“conveniente” (gr. sumferei = vantajoso, lucrativo, Jo 16:7)
do que a do próprio Jesus. Como não poderia um anjo ser igualado a Jesus quando
ele disse que enviaria “outro” (gr. Allos
= outro igual) Consolador. O texto fala de alguém “igual” a Jesus, o Espírito
Santo, que viria para substituí-lo.[19]
4.
Retornando à declaração bíblica de que o nosso corpo (individualmente)
é “templo” (gr. naós) do Espírito Santo (I Co 6:19) e que
“nós” (coletivamente como igreja) somos Seu “templo” (gr. naós). É importante notar que a palavra usada para
templo em ambos os casos não é a palavra grega hieron que se referia a todo o complexo do templo.[20]
Embora às vezes usadas como sinônimos, naós (1Co 3:16; 6:19) é a palavra preferida
para referir-se ao lugar santíssimo do templo de Israel, o lugar da presença de
Deus. Essa palavra, mesmo entre os pagãos, referia-se ao lugar onde se
localizava pessoalmente a divindade. A palavra “habitar” (gr. oikei) significa “residência
fixa”, “permanência”.[21]
Conforme declara Leon Morris:
Evidentemente [Paulo] via o
Espírito como divino no sentido mais completo. O “templo” ou santuário é o lugar onde Deus habita.
Essa é sua característica distintiva. Mas o ser que habita neste santuário é o Espírito.[22]
5.
Obviamente não teria sentido um santuário
para anjos, o que seria idolatria.
·
Anjos e homens podem estar no santuário, mas não têm santuário para
eles.
·
Mais absurdo ainda é um santuário
para uma energia impessoal, o que lembra a “adoração” do caos pagão ou do
acaso materialista.
·
De qualquer forma a palavra para o santuário de Deus referido em 1Co
3:16 é a mesma do capítulo 6:19, referindo-se a um lugar onde uma divindade
está e é adorada e, especificamente ao “santo
dos santos” do santuário israelita onde a presença de Deus se manifestava.
·
Ou seja, o Espírito Santo que
não pode ser confundido com o próprio Deus Pai, pois vem “da parte de Deus”
(6:19), é apresentado como Alguém que têm em nós um santuário, lugar de adoração,
prerrogativa exclusiva da divindade e, portanto, não pode ser anjo criado. [23]
Portanto,
não apenas devido ao tema específico do Apocalipse como ao fato do Espírito
Santo ter o seu Santuário (o Santíssimo) em nós (para sempre) é que Ele não
aparece sendo entronizado no céu. Seu trono é, para sempre, no coração dos
crentes. Dentro do contexto do livro de João (que também é o autor do
Apocalipse) o Espírito Santo é simbolizado pelo rio da vida[24] o
qual, desde esta Terra, já está jorrando na vida dos crentes e continuará por
toda a eternidade. João 7:37-39; 3:5; 4:10-14 e I João 5:8-10 e Apoc. 22:1, 2.
PERGUNTA 15
– Por que Ellen White diz que o Consolador é o próprio Jesus? O texto do livro DTN, 644 (11ª. Ed, 1979) no qual diz que
o Espírito Santo é “o mesmo” Jesus foi adulterado?
RESPOSTA: Segundo a Bíblia o
Espírito Santo é outro Consolador. Basta
ler João 14, 15, 16. No entanto, considerando a representação de Jesus pelo
Espírito Santo podemos dizer que a presença do Espírito é a de Jesus. Isso mesmo
se pode dizer do Pai que era representado por Jesus quando do seu ministério na
Terra. O Espírito Santo, porém, não é a mesma pessoa que Jesus Cristo porque:
1. Jesus é levado ao deserto pelo Espírito. Não por si mesmo.
2. Jesus é cheio do Espírito. Não cheio de si mesmo.
3. O Espírito desce sobre Jesus. Não é Jesus quem desce
sobre si mesmo.
4. O Espírito Santo substitui
a Cristo. Não é Cristo que substitui a si mesmo.
5. O Espírito é outro.
Jesus não é o outro de si mesmo!
6. A blasfêmia contra Jesus será perdoada, mas contra o
Espírito não será perdoada. Com pode Jesus ser o Espírito?
7. No mesmo capítulo 73 do DTN Ellen White declara que o Espírito é outro, sucessor e está para Jesus como Jesus está para o Pai. Jesus atua
através do Espírito que vem para a Terra enquanto Jesus vai ao céu.
8. Ser representante é, biblicamente, estar no lugar da
pessoa, disse Jesus: “Quem vê a mim vê ao Pai”. “Quem vos recebe, me recebe”. “Quem
dá aos pobres dá a mim”. “Saulo por que me persegues?” (referindo-se à igreja).
9. Se você traduzir por Ele mesmo – terá que entender
dentro do contexto do mesmo parágrafo em questão – que é Ele mesmo no sentido
de sucessor e intermediário pois diz o parágrafo: ele opera pelo
Espírito. Representação e não confusão de identidades!
10. As idéias de uma tradução e mesmo da redação dos
escritos de EW devem estar de acordo com o contexto bíblico e daquilo que ela
mesma escreveu. A citação abaixo deixa claro mais uma vez que Jesus e o
Espírito Santo são duas pessoas distintas com mediações diferentes:
“Cristo, nosso Mediador e o Espírito Santo
estão constantemente intercedendo em favor do homem, mas o Espírito não
pleiteia por nós como faz Cristo, que apresenta Seu sangue, derramado desde a
fundação do mundo; o Espírito opera em nosso coração, extraindo dele orações e
penitência, louvor e ações de graças. A gratidão que dimana de nossos
lábios é resultado de tocar o Espírito as cordas da alma em santas memórias,
despertando a música do coração.”[25]
PERGUNTA 16
– Por que o Espírito Santo não é mencionado na doação da lei no Sinai?
RESPOSTA: Como a Bíblia e o
Espírito de Profecia deixam claro que o Espírito Santo é parte da Divindade e
tem os atributos e prerrogativas divinas, toda ação de Deus é considerada como
sendo dos três. Compare, por exemplo, Isa 6:9-10 (Jeová) com João 12:40-42
(Jesus) e Atos 28:25-27 (o Espírito Santo) nas quais os personagens são
intercambiados. Além disso, a Bíblia TAMBÉM atribui a ao Espírito a doação da
lei de Deus conforme as passagens seguintes:
1. “Endureceram o coração e não ouviram a Lei e as palavras que o SENHOR dos
Exércitos tinha falado, pelo seu
Espírito, por meio dos antigos profetas. Por isso o SENHOR dos Exércitos
irou-se muito”. Zac. 7:12. (grifo nosso).
2. “O Espírito
Santo também nos testifica a este respeito. Primeiro ele diz: esta é a aliança
que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seu coração e
as escreverei em sua mente e acrescenta: dos seus pecados e iniqüidades não me
lembrarei mais” Heb 10:15-16.
Portanto, a lei foi dada também pelo Espírito Santo
(Moisés foi profeta também, através de quem o Espírito Santo operou) e é Ele
quem as escreve em nossos corações.
PERGUNTA 17 –
Se Jesus não é o Filho literal de Deus como se explica que Ellen White assim o
chama?
RESPOSTA: A palavra Filho em
Ellen White deve ser considerada no mesmo sentido encontrado nas Escrituras.
Vejamos o que diz a Bíblia:
1. Jesus é chamado de Messias (Cristo, em grego) que
significa ungido. Jesus foi ungido apenas no batismo, mas é chamado de Messias
desde o AT. Daniel o chama de Messias séculos antes. Mesmo quando no céu, antes
da encarnação ele é chamado em Daniel 7 de Filho do Homem. Esses são títulos
retroativos.
2. Mas, de fato, Jesus somente se tornou Filho de Deus e
Filho do Homem ao vir à Terra. A Bíblia diz explicitamente que essa filiação
(tu és meu filho, hoje te gerei) somente ocorre quando ele ressuscita para
retornar ao trono do Pai (Rom. 1:4; Atos 13:32-33).
3. Aliás, Hebreus 1:1-5 deixa claro que Ele (Jesus)
recebe dois decretos: a) “tu é meu
filho, hoje te gerei” e b) “eu lhe serei por pai e ele me será por
filho”. Conforme a passagem, esses decretos lhe são dirigidos pelas
seguintes razões:
a) Herdeiro de todas as coisas.
b) Pelo qual Deus fez o mundo.
c) É o resplendor da glória do Pai.
d) Expressão exata do Pai.
e) Sustenta todas as coisas criadas pelo Seu poder.
f) Purificou nossos pecados.
g) Superior aos anjos.
DEVIDO
A TUDO ISSO, JESUS SE ASSENTOU À DIREITA DA MAJESTADE NAS ALTURAS.
ASSIM,
SOMENTE ELE E A NENHUM ANJO JAMAIS FOI DITO “tu és meu filho hoje te gerei” e
“eu lhe serei por pai e tu me serás por filho”.
Por
que? Porque, como o texto de Hebreus 1:1-5 diz, Ele é igual a Deus (expressão
exata do Seu ser) e se torna Filho AO RESSUSCITAR E SER ENTRONIZADO. NÃO
SIGNIFICA QUE ELE FOI CRIADO.
4. Unigênito
significa “único (da sua espécie), especial” e não “unigênito” (único gerado).
Foi um problema de tradução que as traduções bíblicas procuram, atualmente,
corrigir. Isso pode ser verificado em qualquer léxico ou comentário sobre o
assunto. O erro também ocorreu em Hebreus 11:17 onde Isaque é chamado de
“unigênito”. Mas Isaque nem foi único gerado e nem o primeiro gerado. O
primeiro filho de Abraão foi Ismael e depois de Isaque Abraão gerou vários
outros filhos (Gen. 25:1-3). Portanto, unigênito não significa único gerado no
sentido literal.
5. Primogênito
usado para Jesus não tem sentido de primeiro gerado, pois diz a Bíblia, Ele é
primogênito da Criação PORQUE (conjunção explicativa) “nele foram criadas” e
“tudo foi feito por ele e para ele”. Primogênito, aqui, é um
título de primazia. O mesmo ocorre em relação ao mortos. Ele é o primogênito dos mortos, embora não foi
o primeiro a morrer ou ressuscitar. O próprio texto finaliza: “Ele é a cabeça do corpo da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, PARA QUE EM TODAS AS COISAS TENHA PRIMAZIA.” (Col. 1:15-19).
·
Esse é o sentido
do texto corretamente lido: primogênito por Sua primazia como ocorreu com Davi
e Jacó, símbolos de Cristo, e que se “tornaram” primogênitos sem sê-lo de
fato, porque Deus lhes deu os direitos e a missão de um primogênito. Tiveram a
primazia do primogênito e foram assim chamados, mas não eram primogênitos (Sal.
89:20-27; I Sam. 16:10-12; Êxo. 4:21-22; Gên. 25:25-26)
Nos sentido acima é que Ellen
White se refere a Cristo. Ele sempre foi Deus desde a eternidade, ela o declara
em inúmeras passagens, mas devido à encarnação, tornando-se homem, foi exaltado
novamente à sua glória original, e ao encarnar, ser batizado se tornou filho de
Deus recebendo esse título, de fato, ao ressuscitar, como o diz a Bíblia.
[1] Apostila Taylor, p. 46.
[2] Don F.
Neufeld, ed., Seventh-Day Adventist
Encyclopedia (Encyclopedia), (Washington:
Review and Herald Publishing Association, 1976), 10:1452-1453.
[3] Encyclopedia, 395-398.
[4] Webster’s Third New International Dictionary of the
Englhish Language Unabridged. Vol. I, USA,
Encyclopaedia Britannica Inc., 1986. 973. grifo nosso.
[5] Ellen G. White, Desire of Ages, (Montain View, CA: Pacific
Press Publishing Association, 1970), 593. A
primeira edição pública do livro é de 1898. grifo nosso.
[6] White, O
desejado de todas as nações, (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979),
646. grifo nosso
[7] Manuscrito 92 de 1901,
citado em Francis D. Nichol, ed., Seventh-Day
Adventist Bible Commentary (SDABC),
(Washington: Review and Herald Publishing Association, 1957), 7:961. grifo
nosso.
[8] Manuscrito 57
de 1900. Citado em SDABC, 6:1074.
Grifo nosso
[9] Ibid. Grifo nosso.
[10] Manuscrito 27
de 1900. Citado em SDABC, 6:1075.
Grifo nosso.
[11] Ibid. Grifo nosso.
[12] Ibid. Também Review
and Herald, 17 de maio de 1907. Grifo nosso
[13] SDABC, 1:
209. Grifo nosso.
[14] White, Educação
(Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira), 134. Grifo nosso. Confira com as
edições em inglês de 1903 e 1952. Ellen G. White. Education, Pacific Press Publishing Association, Moutain View,
Califórnia, 1903, 1952, p. 134.
[15] Esta tabela encontra-se no artigo “A Trindade e o
Espírito Santo”. Demóstenes Neves da Silva. Revista
Teológica salt/iaene. Vol. 5, nº 2,
julho a dezembro 2001. 36-58. Para uma abordagem de outras passagens sobre
a Trindade no NT veja Erickson, 184-208.
[16] White, Temperança
(Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira), 274.
[17] Theological Dictionary of the New Testament (TDNT), V, 274-278
[18] Ibid.
[19] Allos significa “outro igual” em oposição a heteros,
“outro diferente”, em muitos contextos inclusive João 14:16. W. E. Vine, Diccionario expositivo de las palabras del
Antiguo y del Nuevo Testamento exhaustivo (Colômbia, Caribe: 1994),
615. O
TDNT, 1:264, limita-se ao significado
das palavras no que se refere a “outro entre muitos (allos) e outro entre dois
(heteros)” admitindo serem intercambiáveis. Por outro lado, para o The
Analitical Greek Lexicon of the New Testament, 171, heteros tem o sentido
de “diferente”, sentido este que não aparece em allos. Champlin, 2:529, declara que allos significa
“outro igual”. O Comentário Bíblico Adventista afirma que allos significa
“outro igual”. A mesma opinião em Millard J. Erickson, Introdução à teologia sistemática (São Paulo: Vida Nova, 1992),
348. O sentido de igual é reforçado pelo termo “Parakletos” que sendo o
Espírito Santo o “outro”, implica em que Jesus é também “Parakleto” (conf. 1Jo
2:1) provendo um substituto para si mesmo. Além do mais, a igualdade é
reforçada pela procedência que é a mesma de Jesus (procede do Pai); o título
(Parakleto) e a função de substituir Jesus com vantagens sugeridas nos textos
de Jo 14, 15, 16.
[20] SDABC, 6:677.
[21] Champlin, 4:51, 93. Ver também Vine, 879, 880.
[22] Leon Morris, I
Coríntios introdução e comentário (São Paulo: Vida Nova, 1986), 83.
[23] Esta resposta foi baseada no artigo “A Trindade e o
Espírito Santo”. Demóstenes Neves da Silva. Revista
Teológica salt/iaene. Vol. 5, nº 2,
julho a dezembro 2001. 36-58.
[24] Whidden, Woodrow, Jerry Moon e John W. Reeve. A Trindade. CPB, Tatuí, SP, 2003, 100-101.
[25] White, Mensagens
escolhidas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira), vol 1, 344.
O Papa Francisco diz: Que o Batismo Trinitariano Cria um Vínculo Indissolúvel entre Todos os Cristãos. Fará diferença no Final. Quanto a Personalidade do "Espírito Santo" o silêncio é Ouro.
ResponderExcluirO problema da maioria dos antitrinitarianos é dar mais credibilidade ao que diz o papa, a igreja católica ou qualquer outra religião e esquecem-se de escutar a Bíblia. O que fará diferença no final será a obediência ao Senhor e sua palavra e não o que o papa diz que fará a diferença.
ExcluirQuanto ao "silêncio é ouro", parece que esta regra só se aplica para quem defende pela Bíblia que ele é uma pessoa por todas as características pessoais que possui. Quando alguém se levanta dizendo que Ele não é um ser pessoal, a regra do "silêncio é ouro" parece ser esquecida ou sem aplicabilidade...
Excelentes respostas em todo o artigo e comentário a seguir. Parabéns ao Pr. Eleazar Domini por todo o site em suas múltiplas apresentações, em que expõe a verdade da Bíblia no que tange à Trindade.
ResponderExcluirValeu amigo. Aqui neste site tem uma parte toda especial que já ajudou muita gente: "100 respostas às perguntas que não mais clamam". Obrigado pelo seu apoio.
Excluirmuito bom esse artigo. gostei imenso. parabéns ao Pastor Eleazar Domini
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