“Sempre
tenhais em mente que esta é a regra de fé que eu professo; por isto
testemunho que o Pai, o Filho e o Espírito são inseparáveis um do outro,
e assim sabereis em que sentido isto é dito. Agora, observeis: minha
afirmação é que o Pai é um, o Filho um e o Espírito um, e que Eles são
distintos de um ao outro”
(Tertuliano, Contra Praxéias)
Não é de se surpreender que virtualmente todas as seitas não-cristãs e
todas as religiões de mundo rejeitam e negam a doutrina da Trindade.
Isto é principalmente devido a uma incompreensão junto com uma invenção
de enganos da própria doutrina. Conseqüentemente, as objeções afirmadas
pelas Testemunhas de Jeová não são baseadas em sólidos pontos bíblicos
mas em suas próprias criações teológicas – que Jesus não é Deus. Os cristãos acreditam que Jesus é completamente Deus e que Deus é Tri-pessoal, somente em base das Escrituras.
Quando conversamos sobre a Trindade com as Testemunha de Jeová, o
problema principal que impede a maioria dos cristãos de discutir dentro
da Bíblia é comumente conhecido como “barreira da linguagem”. Em
outras palavras, certos termos cristãos usados pelos cristãos também são
usados pelas Testemunhas de Jeová mas de uma forma completamente
diferente.
Então, temos que definir primeiro os termos. Se os
termos não forem colocados dentro de seu contexto, então haverá
equívocos que impedirão uma apresentação do evangelho. Você estará
falando as mesmas palavras mas aplicando significados diferentes.
Assim, quando conversar sobre a doutrina da Trindade, lembre-se: DEFINA PRIMEIRO OS TERMOS. Em outras palavras, antes de começar a usar passagens das Escrituras
sua primeira pergunta para as Testemunha de Jeová deveria ser: “como
você entende a doutrina da Trindade”? Então, dependendo em como eles
respondem, comece a explicar biblicamente a definição correta.
A DOUTRINA DA TRINDADE EXPLICADA
São três as premissas que demonstram os dados bíblicos para a Trindade:
- Premissa um: há um Deus eterno
- Premissa dois: há três Pessoas que são DEUS
- Premissa três: há três Pessoas distintas uma das outra.
- Conclusão: As três Pessoas distintas – o Pai, Filho e o Espírito Santo – compartilham a natureza de Deus: Trindade.
As três Pessoas distintas são coiguais, coeternas e coexistentes.
PREMISSA UM:
Existe um Deus eterno (ontologicamente: i.e., em natureza. Cf. Gal. 4:8).
“Ouça, ó Israel! O SENHOR é nosso Deus, o SENHOR é um só” (Dt. 6:4)*
“Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus.
Não vos assombreis, nem temais; acaso, desde aquele tempo não vo-lo fiz
ouvir, não vo-lo anunciei? Vós sois as minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não há outra Rocha que eu conheça“.(Is. 44:6, 8; grifo nosso)
“Assim diz o SENHOR, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o SENHOR, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra” (Is. 44:24)
* Shema Yisraêl, Yehowah, Elohainoo, Yehowah aichod: “ouvi,
Israel: Jeová, nosso Deus, é um Jeová”. Nesta passagem os judeus
colocaram grande atenção e é uma das quatro passagens que eles escrevem
em seus filactérios: sobre a palavra Elohim, Simeon Ben Joachi disse: “Venha e veja o mistério da palavra Elohim: há três graus e cada grau é por si mesmo único e mesmo assim são todos um, unidos em um e não divididos”.
PREMISSA DOIS:
As Escrituras apresentam três Pessoas DISTINTAS ou Egos (não “pessoas” três
Pessoas DISTINTAS ou Egos (não “pessoas”1), o Pai, o Filho e o Espírito
Santo são Deus ontologicamente (por natureza) e são chamados de “Deus”
ou Jeová.
O PAI É DEUS
Veja as saudações nas epístolas paulinas: “graça a vós outros e paz, da parte de Deus, nosso Pai,
e do Senhor Jesus Cristo” (Rm.1:7; Gl. 1:11). As TJ não irão contra
este versículo, embora elas digam que Deus o Pai é o “Todo-poderoso” e
Jesus é só “poderoso” ou “um deus”. Porém, ao dizer que Jesus é só “um
deus” ou “poderoso” mas não “Todo-poderoso”, elas ignoram o fato que os
judeus eram monoteístas: tinham a crença num verdadeiro Deus. Eles não
aceitaram a idéia de dois deuses verdadeiros: um grande Todo-poderoso e
um outro “deus”. Este era um conceito pagão, não cristão 2.
Que o termo “Deus poderoso” (Hb. El gibbor) como em Is. 9:6,
era um título recorrente para Jeová no Velho Testamento não é
considerado pelas Testemunha de Jeová (por exemplo, Dt. 10:17; Sl. 24:8;
Jr. 32:18; cf. o texto hebraico). De fato, até mesmo sua própria Bíblia
(i.e., a Tradução do Novo Mundo) chama Jeová de “Deus poderoso” (Is.. 10:21; Jr. 32:18).
Quando citam Is. 9:6: “seu [Messias] será chamado Deus poderoso…” as
TJ dizem: “Jesus é poderoso mas não o Todo-poderoso”. Só que elas se
esquecem totalmente que o termo “poderoso” (como em Deus poderoso) é um
adjetivo, como com El “shaddai”, que só pode se referir ao verdadeiro “Deus” (El). Conseqüentemente, o termo hebraico El (em contraste com Elohim, no plural) era um termo reservado SÓ para Jeová. Nenhum homem poderoso ou anjo foi chamado de El
no Velho Testamento. Os judeus eram monoteístas e não tinham este
conceito pagão de dois deuseus: um Deus maior e um deus, como as
Testemunha de Jeová ensinam e isto é politeísmo, não monoteísmo.
JESUS É CHAMADO DE “O DEUS” (O THEOS)
Mateus 1:23: “e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus [ho theos “o Deus”] conosco).”
Jo. 1:1: o Jesus é o Deus Eterno distinto do Deus Pai:
No princípio era a Palavra e a Palavra estava com Deus e a Palavra era Deus (theos en ho logos (“Deus era a Palavra”).
Jo. 20:28 Tomé disse a Jesus (falando direto a Ele): ho kurios mou kai ho theos mou, lit., “o Senhor de mim e o Deus de mim” (veja a própria interlinear do grego da Torre chamado:The Kingdom Interlinear Translation 3.
Fp. 2:6: pois ele [sempre], subsistindo [huparchon] em forma [“natureza”, NIV] [morphe] de Deus 4 não julgou como usurpação o ser igual a Deus, mas se esvaziou e tomou a forma [morphe]
de um servo, tornando-se em semelhança de homens. e, reconhecido em
figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte
e morte de cruz…para que ao nome de Jesus SE DOBRE TODO JOELHO, nos
céus, na terra e debaixo da terra,e toda língua confesse que Jesus
Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (grifo nosso).
Cl. 2:9: porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade [theotetos].
Tt. 2:13: “O grande Deus e Salvador”: tou megalou theou kai soteros hemon Christou Iesou, lit., “o grande Deus e Salvador de nós Cristo Jesus”. Nota: em 2 Pedro 1:1 temos a mesma construção gramatical (i.e., artigo-substantivo-kai-substantivo): tou theou hemon kai soteros Iesou Christou, lit., “o Deus de nós e Salvador Jesus Cristo (cf. 2 Ts 1:12; 2 Pd. 1:11; 2:20; 3:2, 18,; veja o grego.).
Hb. 1:8: “Mas do Filho Ele [o Pai] diz, “SEU TRONO, Ó DEUS É PARA SEMPRE E SEMPRE…” (ho thronos sou ho theos, lit., “o trono de ti o Deus…”). Clique aqui para um estudo mais profundo.
JESUS CRISTO: O ETERNO EGO EIMI (“EU SOU”)
Estes seriam Mc. 6:50; Jo. 8:24; 8:28; 8:58; 13:19 (cf. Is. 43:10; LXX); 18:5; 18:6; e 18:8.
*Por que é importante saber e ensinar que Jesus É Deus? Além do que
Jesus declara em Jo. 4:24; 17:3 e 1 Jo. 2:23, Jesus declara em Jo. 8:24:
“Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque, se não crerdes que EU SOU [ego eimi], morrereis nos vossos pecados“
*Veja: Jo. 1:18; Rm. 9:5; Fl. 2:6-11; Cl. 2:9 (theotētos); Heb. 1:3; 1 Jo. 5:20; Ap. 5:13-14.[A Trindade: um Deus revelado em três pessoas distintas e coiguais].
O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA E É CHAMADO DE “DEUS”
As TJ ensinam que o Espírito Santo é a “força ativa” de
Jeová e não uma pessoa. Eles comparam o espírito santo com a
“eletricidade”. Porém, o Espírito Santo não pode ser qualquer coisa
senão uma pessoa ciente, que tem personalidade. O Espírito Santo tem uma
relação pessoal com o Pai e Jesus, como também todos os crentes.
O ESPÍRITO SANTO É DEUS
At. 5.3,4, Ananias e Safira:
“Então, disse Pedro: Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?
Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu
poder? Como, pois, assentaste no coração este desígnio? Não mentiste aos homens, mas a Deus” (grifo nosso)
Mentir ao Espírito Santo é o mesmo que mentir a Deus porque Ele é
Deus. Você não pode mentir para uma eletricidade ou uma força. Somente uma pessoa ou ser (ego) pode ser enganada. Também compare At. 28:25-26 com Is. 6:ss.
Em Is. 6:1ss. lemos que Jeová está no trono falando por Isaías (vv.
9-10), mas Paulo (em At. 28:25-26) atribui as palavras de Jeová ao
Espírito Santo.
O ESPÍRITO SANTO COMUNICA
NOTA: este é um grande ponto para testemunhar às Testemunhas de Jeová (uma força?)
At. 8:29
Hb. 3:7-11, 18,; cf. Sl. 95:7-11
Hb. 10:15-17; cf. Jr. 31:33, 34.
O ESPÍRITO SANTO SE IDENTIFICA COMO “EU” (EGO)
At. 13:2:
O Espírito Santo não pensa em Si mesmo como uma “atividade de Deus”,
mas o Espírito Santo se identifica como “eu” quer dizer, um Ser (ego).
“Enquanto meditava Pedro acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão
aí dois homens que te procuram; levanta-te, pois, desce e vai com eles,
nada duvidando; porque eu (ego) os enviei” (At. 10:19-20; grifo nosso).
Enquanto ministravam publicamente a Jeová e jejuavam, o espírito santo disse: “Dentre todas as pessoas, separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os chamei [proskeklēmai]. Concordemente, estes homens, enviados pelo espírito santo, desceram a Selêucia, e dali navegaram para Chipre.(At. 13:2, 4,; TNM; grifo nosso).
Na passagem acima (da própria tradução da Bíblia TJ: TNM) lemos que o Espírito Santo: Comunica. A eletricidade pode fazer isso?
Às vezes as Testemunhas de Jeová dirão que o “Espírito Santo” (hagion pneuma)
está no gênero neutro. E isto é verdade, mas em substantivos gregos
necessariamente não indica o gênero natural (por exemplo, “amor” é feminino; “crianças” e “meninas” são neutros)
PRONOMES PESSOAIS SÃO APLICADOS AO ESPÍRITO SANTO
Em João capítulos 14 e 16 Jesus usa pronomes pessoais para se referir ao Espírito Santo:
“Mas quando o Espírito [ekeinos] da verdade vier, ele os
guiará em toda a verdade. Porque ele não falará de Si mesmo; mas tudo
que ele ouvir vai falar: e ele lhes fará conhecido as coisas por vir.
Ele me glorificará; porque ele receberá do que é meu, e lhes mostrará.
(Jo. 16:13-14 – Pesito siríaca; grifo nosso).
O ESPÍRITO SANTO TEM ATRIBUTOS PESSOAIS
Vontade: 1 Coríntios 12:9-11.
Emoções: Efésios 4:30.
Mente: 1 Coríntios 2:10, 11,; Romanos 8:27.
Intercede (ora): Romanos 8:26.
Pode-se mentir a Ele: Atos 5:3.
Pode ser blasfemado: Marcos 3:29, 30.
Comanda: Atos 13:4; At. 16:6.
O ESPÍRITO SANTO AMA: ROMANOS 15:30
“Agora eu vos peço, irmãos, por causa de nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor que o Espírito inspira, para lutar comigo em orações a Deus em meu nome” (Rm. 15:30 – Williams; grifo nosso).
O ESPÍRITO SANTO É IGUAL AO PAI E AO FILHO
Mt. 28:19:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo…” (também veja At.
28:25-27; 2 Cor. 13:14; Ef.. 2:18)
PREMISSA TRÊS
O Pai, e o Filho, e o Espírito Santo são DISTINTOS.
Considerações gramaticais
Jo. 1:1: ” e a Palavra estava com Deus…”
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com [pros] Deus, e o Verbo era Deus. (en arche en ho logos, kai ho logos en pros ton theon, kai theos en ho logos).
No Novo Testamento a palavra “com” (pros), quando se refere a pessoas, indica uma relação entre pessoas distintas. Além disso, o Verbo estava, pros ton theon, “com o Deus”, que expressa a relação íntima e amorosa relação que o Verbo tinha com Deus Pai.
Primeiro e terceira pessoa pronomes pessoais:
Ao longo do capítulo 14, Jesus se diferencia claramente do Pai usando o primeiro pronome pessoal (“eu,” “eu,” “Meu”) para se referir a Ele e o pronome de terceira pessoa
(“Ele,” “Ele,” “Seu”) para se referir ao Pai (por exemplo, Jo. 14:7,
10, 16). Este caso de distinção marcada também é evidente quando Jesus
se diferencia de Deus o Espírito Santo:
“E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro [allon, Veja nº 42 abaixo] Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco,” (Jo. 14:16; também veja 14:7, 10, 26,; grifo nosso).
Preposições diferentes:
Também no NT, particularmente em João capítulos 14-16, Jesus se
distingue do Pai usando preposições diferentes. Este uso de preposições
diferentes “mostra uma relação entre eles” e denota claramente uma
distinção essencial, por exemplo, “ninguém vem ao [pros] Pai senão por [dia] mim” (Jo. 14:6); “quem crê em [eis] mim…. eu vou ao [pros]
o Pai” (v. 12; cf. também Jo. 15:26; 16:28). Paulo usa preposições
diferentes para diferenciar o Pai do Filho. Em Ef. 2:18, Paulo ensina
que pela agência do Filho, os cristãos têm acesso ao Pai por meio do Espírito:
“Pois, por Ele [di’autou: o Filho] ambos temos acesso, em [en] um Espírito, ao Pai [pros ton patera]” (Ef. 2:18).
O Pai e o Filho e o Espírito Santo são claramente diferenciados em Mateus 28:19; e 2 coríntios 13:14 (5)
Distinção de sujeito-objeto
Se Jesus e o Pai não fossem Pessoas cientes distintas, não esperaríamos ver uma relação de sujeito-objeto entre eles:
“Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus,
e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele.
E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu [sujeito] Filho amado [objeto], em quem me [sujeito] comprazo.” (Mt. 3:16-17; grifo nosso; também veja, Mt.17:5).
“Eu [sujeito] te [objeto] glorifiquei na terra, consumando a obra que
me [sujeito] confiaste [objeto] para fazer;” (Jo. 17:4; também veja Lc.
23:34, 46).
O Pai e o Filho são referidos como “Eu”–“Tu” em relação um ao outro; o
Filho se refere ao Pai como “Tu” e Ele como “eu”. O Pai se refere a
Jesus como “tu” e Ele como “eu”. O Filho se relaciona pessoalmente ao
Pai e o Espírito Santo, e o contrário é completamente verdade do Pai e o
Espírito Santo relativo a um ao outro.
A repetição do artigo:
Em Mateus 28:19, a frase: eis to onoma tou patros kai tou huiou kai tou hagiou pneumatos, “em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo,” gramaticalemente fala por si mesmo. Note a repetição do artigo tou, “o” antes de cada substantivo: tou patros “do Pai”, tou huiou “do Filho”, tou hagiou pneumatos “do Espírito Santo”. E cada substantivo é ligado pela conjunção conetivo kai, “e”. Assim, este tipo de construção (ver Sharp #6) claramente mostra a distinção entre todas as três Pessoas.
Em Apocalipse 5:13 o Cordeiro e o Pai são apresentados como dois
objetos distintos de adoração divina pois são diferenciados pela
repetição do artigo tō:
“Àquele [tō] que está sentado no trono e ao Cordeiro [kai tō arniō], seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos”
Portanto, Paulo apresenta as três Pessoas não como unipessonal, mas como três Pessoas distintas:
“A graça do Senhor Jesus Cristo [tou kuriou Iēsou Christou], e [kai] o amor do [o] Deus [tou theou], e [kai] a comunhão do Espírito Santo [tou hagiou pneumatos] estejam convosco” (2 Cor. 13:14).
Há muitas outras passagens onde regra 6 se Sharp se aplica e denota
distinção entre as três Pessoas na Trindade (por exemplo, Mt. 28:19; 1
Tessalonicenses 3:1; 2 Tessalonicenses 2:16-17; 1 Jo. 2:22-23). Mais
adiante, veCOM O Pai e o Filho, mas o Pai e Filho são claramente
mostrados como duas Pessoas pela repetição do artigo tou “o” e a preposição repetida meta, “com”.
“E o que vimos e ouvimos, também vos fazemos conhecidos, para que possam ter comunhão conosco [meta]; e nossa comunhão é com [meta] o Pai [tou patros], e com [meta] Seu Filho Jesus [tou huiou] o Messias” (1. Jo. 1.3 – Pesito siríaca -grifo nosso)
Assim, há numerosas passagens onde são usadas preposições diferentes
para diferenciar as Pessoas da Trindade (por exemplo, Jo. 14:6, 12,;
15:26; 16:28; Ef.. 2:18).
Jo. 17:5
“E agora, meu Pai, glorifica-me, com essa glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse” (Pesito siríaca – grifo nosso).
As saudações paulinas gramaticamente distinguem entre o Pai e o Filho. Na consciência de Paulo, a “graça” e “paz” fluem igualmente do (apo) Pai e do Filho.
*NOTA: Para saber mais sobre as distinções ontológicas entre as Pessoas da Trindade veja sobre unicismo.
CONCLUSÃO: Então, todas as três Pessoas COMPARTILHAM a
natureza de UM SER: Deus Pai, Deus Filho, e Deus Espírito Santo. A
Trindade não são três deuses (i.e., triteísmo) nem Jesus é o Pai (i.e.,
modalismo) eles são DISTINTOS (“a Palavra estava COM Deus” Jo. 1:1).
RESUMO
PREMISSA UM: Existe UM DEUS verdadeiro por natureza.
PREMISSA DOIS: As Escrituras apresentam o Pai, o Filho e o Espírito Santo como Deus.
PREMISSA TRÊS: O Pai, o Filho e o Espírito Santo são Pessoas distintas ou Egos, cientes um ao outro. Como também existindo entre si em uma amorosa comunhão – mesmo antes do tempo existir (cf. Jo. 17:5).
CONCLUSÃO: O dados bíblicos estão claros: as três Pessoas compartilham a mesma natureza de UM DEUS ETERNO.
Rejeitando o Deus da Bíblia, as Testemunha de Jeová acreditam em um
Deus que não existe. Só o verdadeiro Deus das Escrituras existe. O deus
da Torre de Vigia não pode salvar ninguém, não existe. Elas crêem em um
Deus unitário (uma Pessoa) e rejeitam o Deus triúno bíblico.
Precisamos pedir a Deus para abrir seus corações e mentes assim para
poderem entender quem é Deus e Jesus Cristo. Só Ele pode dar a salvação.
A doutrina da Trindade não se originou num concílio do quarto século
nem surgiu da Igreja católica. Deus revela Sua natureza (que Ele é um
Ser tri-pessoal) nas próprias Escrituras. Usamos a palavra
“Trindade” para comunicar os dados bíblicos que são revelados nas
Escrituras. Se simplesmente deixarmos o texto falar por si mesmo, então,
não chegaremos a conclusões antibíblicas. Temos a Palavra de Deus,
nossa responsável para conferir a verdade do verdadeiro Deus; não há
desculpa:
“E agora, não sabes? não ouviste? o Deus eterno, o Deus que formou os confins da terra” (Is. 40:28).
Jesus estava claro:
“Eu vos digo, que morrereis em vossos pecados; porque se não crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados” (Jo. 8:24).
Veja o artigo Objeção para a Doutrina da Trindade ehttp://www.logoshp.hpg.ig.com.br/tjdct5.htm , As 10 piores citações da Brochura “Deve-se Crer na Trindade?”
em que as Testemunha de Jeová tentam desesperadamente refutar a
doutrina. Porém, como irá perceber, assim como os unicistas
pentecostais, as TJ usam os piores métodos possíveis de interpretação
por meio de textos distorcidos, afirmações filosóficas e falácias
lógicas. E, assim como todos os anti-trinitários, falsificam citações e
citam errados os Pais da Igreja e os teólogos cristãos.
Comunhão pessoal entre as Pessoas da Trindade
“Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Outro (allos)
é o que testifica a meu respeito, e sei que é verdadeiro o testemunho
que ele dá de mim.” (Jo. 5:31-32; cf. 3:35; 10:17; 14:31).
NOTAS
1 – Freqüentemente, a objeção mais feita, principalmente por aqueles
que rejeitam a Trindade, é sobre a palavra “Pessoa”. Ao definir a
Trindade, os Pais de Igreja usariam “as Pessoas” de um modo menos
individualista, como usaríamos o termo hoje. As igrejas no Ocidente
utilizaram persona (latim) e as igrejas do Oriente – hupostasis (grego). O líder da Reforma, João Calvino, disse: “Então, por Pessoa eu quero dizer uma subsistência no ser Divino….”
Porém, a analogia habitual empregada pela igreja antiga para ilustrar a Trindade era o “modelo psicológico – dentro de um corpo existe um intelecto, um coração e uma vontade”
(por exemplo, S. Agostinho). A palavra “Pessoa” é usada porque o Pai,
Filho, e Espírito Santo possuem atributos pessoais. Além disso,
aplicam-se pronomes pessoais a eles nas Escrituras. O Pai, Filho, e
Espírito Santo são assuntos intelectuais, emocionais, conscientes que
tem uma íntima relação um com (Gr. pros; como em Jo. 1:1) o outro.
2 – As Escrituras são claras: só há UM VERDADEIRO DEUS, e assim todas
as outras coisas chamadas de “deus” são falsos deuses ou por natureza
não são Deus (Gal. 4:8) como os anjos (cf. Sl. 8:5 com Hb. 2:7). Jesus é
chamado “um deus” (na TNM, Jo. 1:1) e Ele é chamado “o Deus” em Jo.
20:28; Ti. 2:13; 2 Pedro 1:1 (veja a Interlinear da Torre de Vigia:
KIT). Levando em conta este fato, devemos perguntar para as Testemunhas
de Jeová: “Jesus é um Deus verdadeiro ou um deus falso”? Qualquer
resposta será desastrosa para seus ensinos.
3, um ponto que é perdido freqüentemente pelos Testemunha de Jeová é
que Tomé enviou o Jesus como, ” o Deus ” (theos de ho). a Maioria do
misguidedly de Testemunha de Jeová diz que só Jeová é chamado ” o Deus
“. Mas como visto acima, junto com Jo. 20:28, theos ” de ” ho também é
aplicado ao Jesus a Mateus 1:23; Ti. 2:13; 2 Pedro 1:1; 2
Tessalonicenses 1:12 e Hb.. 1:8 vêem os Testemunha de Jeová possuir
texto grego: Tradução Interlinear do Reino onde eles traduziram estas
passagens corretamente.
4, em Fp. 2:6 (NASB) a palavra traduziu ” existido ” (huparchon) é um
particípio tenso presente que leva o significado de existência
continuada. Jesus sempre estava existindo na ” forma ” (morphe) de Deus
ou como o NIV traduz: ” Quem, sendo em muito natureza Deus “. é dito que
Jesus Cristo é o CRIADOR de TODAS as COISAS e não só uma parte de
criação como os Testemunha de Jeová afirma confiantemente (cf. Jo. 1:3;
Col. 1:15-17; Hb.. 1:2, 10).
5, porém os Testemunha de Jeová acreditam que o Pai, Filho e Espírito
Santo são distintos que eles rejeitam entretanto, que eles são da mesma
substância: DEUS (veja Hb.. 1:3, onde é dito que o Jesus é a ”
representação ” exata da substância de Deus ou natureza: hypostaseos de
tes de charakter).
Tradução: Emerson H. de Oliveira
Retirado do site: http://logosapologetica.com/a-doutrina-da-trindade/
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