HINOLOGIA ADVENTISTA EM DEFESA DA TRINDADE: UMA ANÁLISE DA PESSOA DO ESPÍRITO SANTO
INTRODUÇÃO
A ascendente onda de ceticismo quanto a
doutrina bíblica da Trindade tem suscitado muitos estudos e o tema vem sendo
bastante explorado entre os teólogos. Isto se evidencia pelo crescente acervo
literário encontrado nos últimos anos que aborda esta temática.
Não é raro descobrir entre os que são adversos
a doutrina em questão a pretensão de possuir “bastante” conhecimento na área,
em detrimento daqueles que, por formação teológica, estão capacitados a opinar
sobre o assunto. Por conseguinte, os argumentos que orbitam a ideia central da
não existência da Trindade, tem se mostrado simplórios e pueris.
É dentro desse contexto mais amplo que se nota
a existência de grupos resumidos[1] que abandonam parte do
corpo doutrinário da igreja Adventista do Sétimo Dia (pelo menos no tocante à
Trindade)[2] e passam a difundir suas
novas ideologias fazendo uso principalmente da internet como meio propagador de
tais ideias. Uma das premissas básicas na abordagem que fazem consiste na
pressuposição de que os pioneiros da denominação supracitada, em sua inteireza eram
contrários à doutrina trinitariana.
Característica comum na abordagem da maior
parte desses dissidentes, é a deficiência no conhecimento histórico e
literário, além de considerável desonestidade ao exporem o assunto,
selecionando sempre o que mais é condizente com suas ideias e, ignorando o
restante, principalmente quando em choque com suas propostas. Outra característica
comum, quando pressionados pelas claras e inúmeras evidências textuais, é a
fuga, que se dá normalmente com a alegação de que tais textos foram
adulterados. Isso se nota desde o texto sagrado (a Bíblia), os escritos de
Ellen G. White, perpassando pelas mais diversas literaturas eclesiásticas,
inclusive os hinários. É sobre eles (hinários) que esse artigo se propõe
analisar, revelando que na hinologia adventista o assunto da Trindade (com foco
na Terceira Pessoa) estava presente e que os pioneiros, em seus serviços
cúlticos e litúrgicos, fizeram uso dos hinos com letras visivelmente
trinitarianas.
ENTRANDO NO
ASSUNTO
Tendo em vista o que foi apresentado no exórdio
acima, o presente estudo mostrará como a compreensão dos pioneiros sobre a
Trindade foi gradual e crescente. Isto é corroborado através da análise hinológica
que se seguirá. Tal estudo será feito numa ordem temporal crescente, analisando-se
desde os primeiros hinários Adventistas até os hodiernos. A primeira análise
será no “Hymns, for God`s peculiar people, that keep the commandments of God
and the Faith of Jesus” (o primeiro hinário Adventista compilado em 1949, extra
oficialmente falando, pois a igreja só se organiza em 1863. Este hinário foi
feito em 1849 por Tiago White, um dos pioneiros da IASD). Daí por diante a
análise segue perpassando os demais hinários que se seguiram, tais como: “Hymns
for second advent believers who observe the sabbath of the Lord”, publicado no
ano de 1852, o “Supplement to advent and sabbath hymns”, feito no ano de 1858;
também o “Hymns and Tunes for Those Who Keep the Commandments of God and the
Faith of Jesus” feito no ano de 1876 (o primeiro hinário com representações
musicais). Seguindo-se a este, será feito um estudo no hinário “The song anchor
for sabbath school and praise servisse” feito por Thiago White no ano de 1878.
Será contemplado também o hinário feito em 1881 intitulado “Better than pearls:
sacred songs for gospel meetings”. A análise ainda seguirá contemplando o “Hymns
and Tunes”, publicado em 1886 por Edson White e Franklin Belden e depois será considerado
o “Christ in Song” produzido na virada do séc. XIX para o séc. XX (mais
precisamente no ano de 1900) e, também hinários produzidos a partir do século
XX. O exame também contemplará não apenas os hinários produzidos nos EUA, mas
também os produzidos aqui no Brasil.
Para melhor elucidar o assunto em questão a “Enciclopédia
da Memória Adventista no Brasil: História dos Hinários Adventistas”, por Jetro
de Oliveira, cita:
A segunda geração de pioneiros
Adventistas, notavelmente, Edson White (filho de Ellen G. White) e seu primo
Frank Belden, acrescentaram variedade, se não qualidade à hinologia Adventista.
Edson White foi o primeiro a aprender como imprimir caracteres musicais
para os hinários. Ele publicou um número de hinários de temperança e Escola
Sabatina às vezes colaborando com Belden. Ambos eram compositores, e vários
hinos de Belden ainda permanecem na hinologia Adventista. Desde 1886, três
volumes dominaram a hinologia adventista. O primeiro foi Hymns and Tunes.
Oficialmente intitulado The Seventh-day Adventist Hymn and Tune Book for Use
in Divine Worship (O hinário ASD Para Uso no Culto Divino), a coleção foi
compilada entre 1884 e 1886 por uma comissão especial da Associação Geral da
IASD.
Na virada do século, F. E. Belden publicou
Christ in Song. Este hinário substituiu o Hymns and Tunes, e
permaneceu como o mais popular entre os Adventistas até 1941, quando foi
publicado o atual Church Hymnal.[3]
1. Hinário
“Hymns, for God`s peculiar people, that keep the commandments of God and the
Faith of Jesus” (Hinos, para o povo peculiar de Deus, que guardam os
mandamentos de Deus e a fé de Jesus)
Este é o primeiro hinário extra oficialmente falando,
pois a igreja se organiza como instituição no ano de 1863. Ele foi publicado
por Thiago White no ano de 1849. Neste hinário encontra-se o hino 53, o primeiro
louvor à Trindade entre os pioneiros de que se tem conhecimento como pode-se
ver abaixo:
A tradução deste belo hino que irá aparecer em vários
hinários posteriores diz:
"Louve a Deus de quem todas as benção fluem;
Louvem-no todas as criaturas aqui em baixo;
Louvem-no no alto vós hostes celestiais;
Louvem o Pai, o Filho e o Espírito Santo!"
2. O hinário “Hymns for second advent
believers who observe the sabbath of the Lord” (Hinos para os crentes do segundo
advento que observam o sábado do Senhor)
Este hinário foi publicado no ano de 1852 e teve como autor
o mesmo Thiago White. Note a letra do hino número 79:
Perceba o que diz a terceira estrofe deste hino:
“Vinde, Espírito
Santo,
e sopre
O
próspero sopro da graça;
Paira
sobre mim completamente enquanto sigo,
Para
o céu meu lugar de destino;
Levante
a vela enrolada, e meu porto eu irei encontrar,
Deixando
o mundo e pecado para trás.”
O hino 130 deste hinário
também tem uma bela mensagens trinitariana. Trata-se de uma linda descrição do
batismo de Cristo. Veja o que diz a segunda e terceira estrofes:
Atente para a tradução:
“2 Descendo ao velho rio Jordão
O
Batista levou o Cordeiro santo,
E
o batizou:
Jeová viu seu querido filho,
E
estava bem satisfeito no que ele tinha feito,
E
bradou dos céus.”
3
Este é o meu Filho, o
Senhor chora;
E
sobre Ele repousa o Espírito voando;
Oh,
filhos, ouvi-o!
Ouçam!
Sua a voz, eis que ele clama.
Arrependam-se,
creiam e sejam batizados,
E
Cristo vai salva-los do pecado.
3. O hinário “Supplement to advent and sabbath hymns” (Complemento para os hinos do advent e sabático)
Este é mais um hinário feito por Thiago White. Ele foi
publicado no ano de 1858 e, na verdade, trata-se de uma coletânea suplementar
ao hinário de 1852 intitulado “Hymns for second
advent believers who observe the sabbath of the Lord” que foi apresentado
acima. Ele contém apenas 38 hinos que foram somadas aos 139 do hinário de 1852.
Veja o que diz a quinta estrofe do hino de
número 4:
Veja a tradução:
“Enquanto
Jesus é nosso amigo,
O
Espírito é o nosso guia,
Vamos
marchar como soldados valentes em frente;
Temos
a certeza de ganhar o prêmio.”
Note
agora o hino de número 16:
Veja a tradução da quarta estrofe:
“O
Espírito chama hoje!
Rendam-se
ao seu poder:
Oh,
não ofendam agora
A
sua misericórdia.”
Em 1869 publicou-se o
“Hymns and Tunes for Those Who Keep the Commandments of God and the Faith of
Jesus”. Este
hinário foi revisado em no ano de 1876 e é este que será analisado a seguir.
Oficialmente falando, este é o primeiro hinário da Igreja Adventista do Sétimo
Dia, uma vez que a igreja foi organizada em 1863.
4. Hinário
“Hymns and tunes for those who keep the Commandments of God and the faith of
Jesus” (Hinos e melodias para aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé
de Jesus), feito em 1876 nos EUA.[1]
a) Índice dos Assuntos
Note que entre os assuntos propostos para serem cantados, há uma sessão específica dedicada à pessoa do Espírito Santo (os hinos que vão do 117 ao 123).
a)
Hinos 163 e 164
O primeiro hino
analisado (número 163) foi preservado no hinário de 1886. A letra traduzida tem
esta profunda mensagem:
"Vem, Santo
Espírito, vem,
Nossas mentes da
servidão libertar;
Então nós
conheceremos e louvaremos
e amaremos, o Pai, o
Filho, e a Ti".
O hino número 164, tão
profundo quanto o 163, possui uma verdade que tem sido diabolicamente atacada
atualmente: a de que o Espírito Santo é Deus. Sua letra traduzida é:
Vem, Espírito Santo,
hóspede celeste,
E faça tua mansão em
meu peito
Dissipa as minhas
dúvidas, controle meus medos,
E cura a angústia da
minha alma.
TU ÉS DEUS de amor e
paz divina,
Oh, faça tua luz
brilhar dentro de mim!
PERDOE MEUS PECADOS,
remova minha culpa,
E envie os sinais de
teu amor.
Claramente a letra
deste belo hino refere-se ao Espírito Santo como Deus. E ainda ratifica com o
peticionamento de que Ele perdoe os pecados. Ora, em Lucas 5:21 é dito que a
atribuição de perdoar pecados é inerente apenas a Deus, corroborando a teologia
do hino que já havia se referido ao Espírito Santo como Deus preliminarmente ao
início da estrofe.
a) Hino 167
Este hino (167) em
louvor ao Espírito Santo, também foi preservado e aparece no hinário Hymns and
Tunes (1886), bem como no Christ in Song (1900). A diferença é que no hinário
Christ in Song, não consta a terceira estrofe. Por estar pressente nos hinários
posteriores, este hino será comentado mais adiante quando for feita a análise
do Christ in Song. É válido ao leitor, entretanto, atentar para a quarta
estrofe deste belíssimo hino que diz:
Espírito Santo, TODO
DIVINO, mora dentro deste meu
coração,
Derruba cada ídolo
entronizado, reina supremo, e reina sozinho.
Como se pôde notar até agora, a visão dos pioneiros
quanto à Trindade não era tão fechada como os dissidentes tem intentato atualmente.
Os hinos (desde o primeiro hinário), já evidenciavam este fato.
5.
Hinário
“The song anchor for sabbath school and praise servisse” (Cânticos âncora para a Escola Sabatina e
serviço de louvor)
Este
hinário foi produzido no ano de 1878 por Thiago Edson White, filho de Ellen
White. Vejam sua assinatura na contracapa do hinário:
a)
Hino
117:
Veja a tradução da quarta estrofe desse
hino:
“Jesus por misericórdia nos leve a essa
querida terra de descanso, em que estás com Deus o Pai e o Espírito
sempre benditos amém.”
a)
Hino
157
Este hino é o mesmo que
aparece no primeiro hinário de 1849 volta a aparecer no hinário “Christ
in song”.
"Louve
a Deus
de quem todas as benção fluem;
Louvem-no todas as criaturas aqui em baixo;
Louvem-no no alto vós hostes celestiais;
Louvem o Pai, Filho e o Espírito Santo!"
Louvem-no todas as criaturas aqui em baixo;
Louvem-no no alto vós hostes celestiais;
Louvem o Pai, Filho e o Espírito Santo!"
6.
Hinário “Better than pearls:
sacred songs for gospel meetings” (Melhor
que pérolas: canções sagradas para reuniões evangélicas)
Este
hinário também foi feito por Thiago Edson White e foi publicado no ano de 1881.
a)
Hino
80
Ampliado:
Este
hino é o mesmo que aparece no hinário de 1876. Como a letra deste hino já foi
comentada acima, não se faz necessário novas adições.
a)
Hino
185
Este hino também já foi comentado pois aparece no
“Hymns and tunes for those who keep the Commandments of God and the faith of
Jesus” publicado no ano de 1876.
a) Hino 151
A letra deste hino demonstra que a visão dos
pioneiros não mudou após uma década. Desde o hinário publicado em 1876 para
este de 1886, nota-se que na liturgia musical, o assunto da Trindade estava
sempre presente, era um tema sempre contemplado. A tradução segue-se abaixo:
"Vem,
Espírito Santo, vem,
Nossas mentes da servidão libertar;
Então nós conheceremos e louvaremos
e amaremos, o Pai, Filho, e Ti".
Nossas mentes da servidão libertar;
Então nós conheceremos e louvaremos
e amaremos, o Pai, Filho, e Ti".
a) Hino 480
Este é mais um hino em que claramente se nota
o louvor as Três pessoas da Divindade celeste. Observe o início de cada uma das
estrofes na tradução abaixo:
"Cantemos o amor eterno,
Tal como na ação do Pai...
Cantemos o maravilhoso amor do Filho
Como ele deixou os domínios do alto...
Cantemos, também, o amor do Espírito;
Com nossos teimosos corações ele peleja..."
Tal como na ação do Pai...
Cantemos o maravilhoso amor do Filho
Como ele deixou os domínios do alto...
Cantemos, também, o amor do Espírito;
Com nossos teimosos corações ele peleja..."
a) Hino 1134
Não é de admirar mais uma
vez “os Três Dignitários do Céu” sendo louvados e exaltados pelos pioneiros. A
letra desse belo hino na terceira estrofe diz:
"Mas, de fato, Jeová se dignará
Aqui habitará, não como um convidado temporário.
Aqui nosso grande Redentor reinará,
E aqui o Espírito Santo repousará."
Além desses hinos mencionados
acima, dezenas de outros no hinário de 1886 são orações ao Pai, mas também ao
Filho e ao Espírito Santo. Para concluir a análise do Hymns and Tunes,
apresentar-se-á o hino
256 (que também aparece
no hinário “Hymns, for God’s Peculiar People” de 1849, [número 53], também no “Anchor”
de 1878 à página 157 com o título de “Old Hundred” e que foi mantido no hinário
“Christ in Song” de 1900) que é cantado desde 1849 ao abrir muitos cultos na
igreja adventista.
a) Hino 256
Segue-se
abaixo a tradução:
"Louve
a Deus
de quem todas as benção fluem;
Louvem-no todas as criaturas aqui em baixo;
Louvem-no no alto vós hostes celestiais;
Louvem o Pai, o Filho e o Espírito Santo!"
Louvem-no todas as criaturas aqui em baixo;
Louvem-no no alto vós hostes celestiais;
Louvem o Pai, o Filho e o Espírito Santo!"
Em um dos sermões de Ellen
G. White realizado no período de ano novo no dia 04/01/1881 ela convidou a
igreja para cantar este hino. Veja abaixo:
Veja a tradução:
“Apelo à congregação que se reúne regularmente em nosso Tabernáculo: Vocês não vão trazer suas ofertas para pagar a dívida da casa do Senhor? Apelo a aqueles que enviam seus filhos para Battle Creek, onde eles se unem a nós na adoração a Deus: Vocês não vão nos ajudar a pagar esta dívida? Convido a todos para serem especialmente liberais neste momento. Tragam suas ofertas com alegria ao Senhor, vamos consagrar a Ele tudo o que somos e tudo o que temos, e em seguida, possamos todos nos unir para avolumar a música, –
‘Louvado seja Deus, de quem todas as bênçãos
fluem;
Louvai-o, todas as criaturas aqui abaixo;
Louvai-o acima, vós hostes celestiais;
Louvai
o Pai, o filho e Espírito Santo’”.
Como se pôde observar nas
análises feitas nos hinos dos hinários datados de 1876 e 1886, a visão dos
pioneiros quanto a Trindade não era de repúdio ou completa rejeição. Entretanto,
rejeitavam a visão católica[1] acerca da Trindade. Uma
visão em muito semelhante ao pensamento do monarquianismo modalístico, como bem
apresentou Joseph Bates: “Com respeito à Trindade, concluí que me era
impossível crer que o Senhor Jesus Cristo, o Filho do Pai, era também o Deus
Todo-Poderoso, o Pai, um e o mesmo ser.”[2]
Foi neste período, mais
precisamente em 27 de Outubro de 1896, que a revista Review and Herald[3] publicou, numa sessão
destinada a perguntas e respostas, um questionamento feito por alguém que tinha
dúvidas em relação aos hinos serem cantados em louvor ao Espírito Santo.
Provavelmente, tal questionamento tenha surgido por causa do último hino apresentado,
número 256, pois era usado na liturgia dos cultos. É interessante notar que a
resposta dada demonstra que o conceito trinitariano já estava bem evidenciado
entre os pioneiros, como se segue na tradução:
“Adorando o Espírito Santo.
“Será que as Escrituras
garantem o louvor ou adoração ao Espírito Santo? Se não, a última linha da
doxologia contém um sentimento antibíblico?
D. H.
“Resposta – Não conhecemos
nenhum lugar na Bíblia em que somos ordenados a adorar o Espírito Santo, como
foi ordenado no caso de Cristo. (Heb. 1, 6), ou onde encontramos um exemplo de adoração
ao Espírito Santo, como no caso de Cristo. Lucas 21: 52. No entanto, na fórmula
para o batismo, o nome "Espírito Santo", está associado com o do Pai
e do Filho. E se o nome pode ser assim usado, por que ele não seria
apropriadamente posto como parte da mesma trindade
no hino de louvor: ‘Louvai ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo’?” (grifo
nosso)
Atente abaixo no texto
original, que aparece a palavra “Trinity”, sancionando o conceito que os
pioneiros já possuíam:
No ano de 1900, como já
referido, Franklin Belden, revisou o hinário e produziu o que ficou conhecido
como Christ in Song. Seguem-se abaixo os hinos trinitários usados pela IASD
desde 1900 até 1941. Ellen White ainda usufruiu dos belos hinos deste hinário
por quinze anos de sua vida.
8. Hinário Christ in song feito em 1900 nos EUA.[1]
a) Divisões Gerais
Observe que dentro das
divisões gerais do hinário existem seções de hinos em louvor ao Pai, ao Filho e
ao Espírito Santo. Mais interessante ainda é que dentro destas mesmas divisões
gerais encontra-se a expressão: “Praise to the Trinity”, “Louvor a Trindade”,
como se segue na imagem abaixo:
Ora, se o próprio filho de
Ellen White juntamente com seu primo Franklin Belden, fizeram o primeiro
hinário, e em seguida o mesmo Franklin Belden publicou o Christ in Song (que
foi apenas melhorado com revisões em alguns hinos e inseridos outros, possuindo
também as representações musicais), por que não houve confusão na igreja da
época por causa disso? Por que não houve um reboliço com o que os dissidentes
dizem ser tão grande heresia? Ellen White ainda era viva e cantou dez anos com
o primeiro hinário analisado neste artigo feito em 1876, cantou 14 anos com o
segundo hinário e 15 anos com este último (ao todo trinta e nove anos louvando
a Trindade Celeste). Sendo pessoas tão próximas a si (filho e sobrinho) seria natural
que ela os repreendesse como o fez com outras diversas pessoas que erraram. Mas
isto não aconteceu. Ao contrário, ela cantava os hinos e apoiava a liturgia da
igreja na época.
A seguir podem-se ver os
hinos que eram cantados pelos pioneiros com o hinário Christ in Song.
b)
Hino 120: He Speaks Within (Ele fala interiormente)
c)
Hino 163: Light
Divine (Luz Divina)
Tradução:
Espírito Santo, luz
divina, brilha sobre este meu coração,
Lança fora as sombras
da noite.
Espírito Santo, poder
divino, purifica este meu coração culpado;
Tão pecaminoso, sem
controle, realiza domínio sobre minha alma.
Espírito Santo, TODO DIVINO, mora
dentro deste meu coração
Derruba cada ídolo
entronizado, reina supremo, e reina sozinho.
Que hino profundo! Que belíssimo louvor a Deus! Com uma
letra tão inspiradora e profunda, surge uma pergunta um tanto retória: O que é DIVINO? Um ser divino não pode ser
confundido com um ser celeste. Os anjos são criaturas de Deus e são celestiais,
pois habitam os céus. Entretanto, não são divinos. De acordo com o dicionário
eletrônico Houaiss[1], divino é:
1. Relativo a ou proveniente de Deus ou de um ou mais deuses.
2. Concernente às coisas divinas; sagrado.
3. Semelhante a Deus ou aos deuses, ou assim considerado.
4. Superior ao padrão mais encontradiço; perfeito, maravilhoso,
sublime.
Analisando a letra do hino que diz: “Espírito Santo, TODO
DIVINO,” e comparando com a definição do que é divino pelo dicionário, como não
entender que o Espírito Santo é Deus em sua essência?
d) Hino
308: Fill me Now (Enche-me agora)
Mais
uma letra de hino com mensagem bastante relevante para o presente estudo:
“Bendito, DIVINO, ETERNO Espírito, enche-me com amor, e enche-me agora.”
Note que além de “Divino”, o hino
refere-se ao Espírito Santo como “Eterno”. E o que é eterno? É preciso fazer
uma diferenciação entre os substantivos eterno e infinito, pois apesar de serem
próximos em sua significação, possuem nunces diferentes. Infinito é algo que
não tem fim, mas teve um princípio. No entanto, o dicionário Houaiss[1] define eterno como:
1.
Fora do tempo, sem início ou
fim. (grifo nosso)
Nota-se que o Espírito Santo além de divino, era louvado
pelos pioneiros da Igreja Adventista como um ser Eterno, característica
inerente apenas a Deidade.
e) Hino 377: Praise Ye the Father (Louvai ao Pai)
A terceira estrofe desse hino diz:
“Louvai ao Espírito,
Consolador de Israel,
Enviado do Pai e do
Filho para nos abençoar; louvai ao Pai, Filho e ao Espírito Santo, LOUVAI AOS TRÊS ETERNOS.” (grifo nosso)
É notório a clara
compreensão que os pioneiros tinham acerca da Trindade. É de igual modo patente
a concepção que possuíam acerca do Espírito Santo. Mais evidente ainda é a
dissonância existente entre o pensamento dos pioneiros e o pensamento dos que
hoje dizem seguir os pioneiros e negam a doutrina da Trindade.
a) Hino 470
Como este hino já foi
comentado, não se faz necessário falar muito acerca do mesmo. Sua importância
consiste em que ele esteve presente em todos os hinários da Igreja Adventista desde
o que foi publicado em 1876. Apenas relembrando, sua tradução segue abaixo:
"Louve
a Deus
de quem todas as benção fluem;
Louvem-no
todas as criaturas aqui em baixo;
Louvem-no
no alto vós hostes celestiais;
Louvem o Pai, Filho e o
Espírito Santo!"
A abordagem feita até
o presente momento, já clarifica de tal maneira o assunto que poderia dar-se
por encerrado. Entretanto, os combatentes da doutrina trinitariana, também voltaram
suas críticas aos cânticos do atual hinário Adventista publicado no Brasil. O
método sobre o qual se fundamentam as críticas é o mesmo: fuga. Alegam que os
hinários mais antigos publicados aqui no Brasil não possuíam o assunto da
Trindade, que este tema foi introduzido apenas no atual “Hinário Adventista”.
Para demonstrar a parcialidade e desonestidade com que tratam o assunto, este
artigo prossegue na análise dos hinários com o foco nas publicações brasileiras.
O primeiro hinário a ser analisado é o “Cantae ao Senhor: Psalmos e hymnos para
cultos e solemnidades religiosas”. Ele teve quatro edições, sendo a última
delas no ano de 1928. No ano de 1933, foi lançado o Hinário Adventista, que
será contemplado depois do “Cantae ao Senhor”.
9.
Hinário
“Cantae ao Senhor: Psalmos e hymnos para cultos e solemnidades religiosas”
a) Hino 8
b) Hino 11
Em 1918 foi lançado um
suplemento ao hinário “Cantae ao Senhor” contendo 111 hinos. Este suplemento
também só contém letras para serem cantadas com músicas de outros hinários,
principalmente do “Zions Lieder”, “Christ in Song”, “Sabbath School Songs”,
mas também incluindo “Psalmos e Hymnos”, e “Kings Business”.
Este suplemento do “Cantae ao Senhor” não possui qualquer tipo
de índice, mas adiciona iniciais ao final da maioria dos poemas, indicando o
autor da versão ou adaptação para o português, ou sua origem.
No ano seguinte, 1919,
foi então lançada a primeira edição completa, se poderia dizer assim, do antigo
“Cantae ao Senhor: Psalmos e Hymnos para Cultos e Solenidades Religiosas”. Esta
edição contém 321 poemas para serem cantados com músicas de outros hinários,
como já indicado.
No
ano de 1933 é lançado o primeiro hinário adventista com representações
musicais. Este hinário também contém hinos claramente trinitarianos. Como já
mencionado, a primeira edição deste hinário foi no ano de 1933. Entretanto,
além de mostrar as imagens desta primeira edição, este artigo contemplará de
igual modo a edição de 1943, demonstrando assim, que não houve mudanças de uma
edição para outra. Apenas que a edição a ser apresentada de 1943 não possui
representações musicais o que irá facilitar a visualização do leitor.
10. Hinário Adventista de 1933 publicado no Brasil[1]
Note que esta versão realmente é do ano de
1933:
a) Adoração (Hino 193)
b) Onipotente Rei (Hino 202)
Analise agora o mesmo
hinário, mas na edição de 1943:
a) Adoração (Hino 193)
Este hino de louvor, ainda cantado
na IASD (número 581 do atual hinário), aparece com a mesma letra, apenas a
palavra “Benfeitor” foi substituída pela palavra “Criador”, não possuindo
nenhuma outra modificação. Como se vê no hino acima, a visão Adventista acerca
da Trindade não foi imposta na década de 1940 e 1980, como querem alguns, mas
já estava presente desde os primórdios, como se observa nas letras dos hinos
cantados e nas demais literaturas eclesiásticas.[1]
b) Onipotente Rei (Hino 202)
Este
hino é também mais uma amostra de que a Igreja Adventista já possuía
conhecimento sobre a Trindade e que não foi algo imposto de vinte ou trinta
anos para cá.
A
seguir será feita a análise do hinário “Melodias de vitória” feito no ano de
1955. É um hinário que, assim como os anteriores já apresentados, contém hinos
trinitarianos:
Veja
a contracapa que mostra o ano em que foi publicado:
Agora
analise os hinos a seguir, que contém letras trinitarianas:
a)
Onipotente
Rei (Hino 2)
Veja
que este é o mesmo hino 202 do hinário de 1933.
b)
Adoração
(hino 3)
A imagem abaixo é a continuação da imagem anterior o resto do hino número 3.
c)
Santo!
Santo! Santo!
Veja que no fim da primeira estrofe diz:
“Deus Jeová Triúno”.
A
seguir, uma análise no hinário Cantai ao Senhor feito em 1963. Este hinário,
naturalmente, como os demais anteriores, contem hinos que falam sobre a
Trindade e Divindade do Espírito Santo. Como já foram apresentados diversos
hinos em vários hinários anteriormente, este artigo findará analisando apenas
um hino do Cantai ao Senhor,[1] o hino 163.
Veja
o Índice dos Assuntos contidos neste hinário:
a) Consolador
Note o final da
segunda estrofe desse hino em louvor ao Espírito Santo. Ali diz: “Consolador, Deus de paz e de amor.”
b)
Adoração
(Hino 20)
c)
Ó
grande Trino Deus (Hino 503)
Não se
faz necessário apresentar mais hinos. A clareza com que o assunto foi exposto
até aqui desqualifica qualquer tentativa desonesta de fazer parecer que a
doutrina da Trindade sempre foi rejeitada pelos pioneiros. Tais tentativas não passam
pelo crivo de uma análise séria dentro da hinologia adventista como nas demais
literaturas da igreja.
CONCLUSÃO
O presente artigo objetivou, através
de uma análise séria e responsável, mostrar que a doutrina da Trindade estava
presente desde os primórdios do adventismo, como pôde ser visto claramente na
hinologia. Tal análise se deu de forma cronológica e crescente contemplando
desde os primeiros hinários até os mais recentes. O consenso geral, por parte
dos dissidentes, de que os pioneiros em sua inteireza eram antitrinitarianos,
não corresponde à realidade dos fatos. Pessoas de eminência dentro do corpo de
pioneiros da igreja como Edson White (filho da senhora White) e seu primo
Franklim Belden, prepararam hinários como o que foi publicado em 1886 (Hymns
Tunes) e o de 1900 (Christ in Song). Estes hinários continham vívidas letras
trinitarianas e até menção a própria nomenclatura “Trindade” (como foi bem
apresentado nas divisões gerais do Hinário Christ in Song, feito por Belden). É
importante salientar que nenhum desses hinários foi de particular
posicionamento, mas todos obtiveram o aval do comitê da Associação Geral, dando
assim, uma seriedade ao assunto que ora foi discutido. Veja nas ilustrações
abaixo:
a) Hinário de 1876
b) Hinário de 1886
Ampliado:
Percebe-se
que não houve falhas, não houve pessoas mal intencionadas, afinal de contas, o
hinário foi avaliado pela própria Associação Geral. Além do mais, a própria
senhora White fez uso destes hinários e cantou com eles por cerca de 39 anos.
Foram 39 anos louvando a Trindade, tal como foi visto nas letras apresentadas
neste artigo. Sendo que nos últimos 15 anos de sua vida ela usou o Christ in
Song que permaneceu até 1941. Um hinário que até fala o nome Trindade (praise
to the Trinity) em suas divisões gerais, e não houve nenhum conflito por isso
na época. Não houve repreensão alguma por parte da senhora White a seu
sobrinho, por ter incluído nas divisões gerais “louvor a Trindade”. Portanto,
conclui-se que o assunto da Trindade não era de todo rejeitado pelo corpo de
pioneiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, mas no avançar do conhecimento
sobre o assunto, percebe-se que este veio a gozar de ampla aceitação, e isto é
evidenciado pela Hinologia e suas claras referências a este tema.
REFERÊNCIAS
[1]
CANTAI ao Senhor: Hinário da
igreja Adventista do Sétimo Dia. 6. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira,
1990. 320.
[1]
CARDOSO, Matheus. Os pioneiros
adventistas e a trindade. Revista
Adventista, Tatuí, v.
106, n. 1239, ago. 2011. p. 8-11.
[1]
HINÁRIO Adventista: Hinario da igreja Adventista do Sétimo Dia. Santo André:
Casa Publicadora Brasileira, 1933. 362.
[2] BATES,
Joseph. The Autobiography of Elder
Joseph Bates. Battle Creek, MI: Seventh-day Adventist Publishing
Association, 1868. 318.
[3] Review and
Herald, 27 de Outubro de 1896, vol. 73, n. 43, p. 9.
[1] Adventists,
G. C. o. S.-D. The Seventh-day Adventist
hymn and tune took for use in divine worship. Battle Creek: Echo Publishing Company,
1886. 640.
[1]
Adventists, G. C. o. S.-D. Hymns and
Tunes: for those who keep the commandments of God and the faith of Jesus.
Battle Creek: Steam Press of the Seventh-day Adventist Pub. Association, 1876.
416.
[1] Doravante, dissidentes.
[2] O amigo leitor poderá encontrar todo
o corpo doutrinário da Igreja Adventista do Sétimo na obra Nisto Cremos:
GRELLMANN, H. L. Nisto cremos: as 28
crenças fundamentais da igreja Adventista do Sétimo Dia. Tatuí: Casa
Publicadora Brasileira, 2008.
[3] Disponível em:
<http://www.musicaeadoracao.com.br/hinos/memoria_iasd.htm>. Acesso
em: 15 mai. 2012.
Muito convincente... obrigado
ResponderExcluirSrs,
ResponderExcluirConcernente a Mt 12:31-32, vejo que a maioria dos trinitarianos centram suas atenções no “blasfemar” e “falar mal” do Espirito Santo, mas se esquecem da “blasfêmia” e do “falar mal” do Filho do homem (pecados, estes, que, segundo a Bíblia, tem possibilidade de perdão).
Como trinitarianos, gostaria que os senhores me explicassem, por favor, o motivo dessa diferença entre as pessoas da trindade, uma vez que a doutrina da trindade diz que, em tudo, as pessoa são iguais?!
Deus vos abençoe!!!
São iguais em poder, majestade, divindade. Não são iguais nas funções que exercem. Para entender o texto de Mateus 12, você precisa primeiro saber qual o trabalho do Espírito Santo. Sabendo o trabalho dele, você entenderá melhor o porque de Mateus dizer que o pecado cometido contra o Espírito Santo não tem perdão.
ExcluirNão parece haver qualquer diferença entre eles, conforme nos assegura, por exemplo o Salmo 33:6, que diz: "Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo Espírito da sua boca".
ExcluirOu seja, a Palavra de Deus é o Espírito que saiu da boca de Deus e que criou todas as coisas, de forma que "Palavra" e "Espírito" são um só.
Além disso, está dito na Bíblia que "Deus é Espírito", ou seja, a Bíblia não nos ensina que Ele "tem um Espírito", mas que Ele "É ESPÍRITO".
Assim sendo, eu te pergunto: que Espírito seria Deus, senão o Espírito Santo?
Com isso, concluímos que Deus é o Espírito Santo, e o Espírito Santo é a Palavra, de forma que os três são UM.
O nobre amigo, ao distingui-Los, disse que há funções distintas, mas a Bíblia diz, por exemplo, que Jesus intercede por nós e diz, também, que o Espírito intercede por nós. Onde está a distinção?
Em outra passagem, a Bíblia chama o Espírito Santo de Espírito de Jesus Cristo (Fp 1:19); de o Espírito do Filho (Gl 4:6); e, em 2Co 3:17, fala-se do Espírito do Senhor.
De sorte que não vejo diferença entre eles, como três pessoas distintas, mas, sim, como manifestações distintas do mesmo e único Deus.
Deus te abençoe!!!
Amigo, o nome desta Heresia que vc defende é: monarquianismo modalísitico. A ideia de que trata-se de uma só pessoa que apresenta-se de três maneiras diferentes. Não cremos em uma pessoa apenas compondo a divindade, mas Três seres divinos formando a Divindade. A deidade é composta pelo Pai, por Jesus e pelo Espírito Santo.
ExcluirQuanto a distinção entra Jesus e o Espírito Santo e quanto a intercessão feita por Jesus e pelo Espírito Santo a senhora White nos assegura:
"O Espírito Santo é o Consolador, em nome de Cristo. Ele personifica Cristo, contudo é uma PERSONALIDADE DISTINTA." O Manuscrito 93, 1893
"A obra está colocada diante de cada alma que reconhece sua fé em Jesus Cristo pelo batismo, e se tornou um recipiente da promessa das três pessoas – o Pai, o Filho e o Espírito Santo." Manuscrito 57, 1900
“O Espírito Santo tem personalidade, do contrário não poderia testificar ao nosso espírito e com nosso espírito que somos filhos de Deus. Deve ser também uma pessoa divina, do contrário não poderia perscrutar os segredos que jazem ocultos na mente de Deus. "Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus." I Cor. 2:11.” Manuscrito 20, 1906.
SOBRE A INTERCESSÃO:
"Cristo, nosso Mediador, e o Espírito Santo estão constantemente intercedendo em favor do homem; mas o Espírito não roga por nós como faz Cristo, quem apresenta seu sangue derramado desde a fundação do mundo; o Espírito atua sobre nossos corações extraindo orações e arrependimento, louvor e agradecimento. A gratidão que flui de nossos lábios é o resultado do que o Espírito faz ressoar nas cordas da alma com santas recordações que despertam a música do coração." Manuscrito 85, 1901.
Parabéns amigo pelo rico material! Aqui na minha região está surgindo um grupo dissidente pregando a heresia ariana, com apelo à negação da personalidade do Espírito Santo. Continue postando materiais comprovando a veracidade dos fatos!
ResponderExcluirObrigado amigo Jonas. Continuamos firmes aqui. Terminei de escrever um livro recentemente sobre o assunto. É um livro resposta entende? Ele vai respondendo aos questionamentos levantados pelos antitrinitarianos. O livro ainda não foi publicado, mas creio que estará em breve.
ExcluirEstamos também à disposição para fazermos semana de oração. Ano retrasado fizemos em Brasília. Qualquer coisa, estamos por aqui.
Bom dia eu comprei a sexta edição do hinario adventista do sétimo dia mas percebo que os hinos não são os mesmos da quarta edição de 1943. Somente uns dois hino continuam no atual hinario. Pessoalmente prefiro o hinario de 1943, possuo este hinario em PDF mas a qualidade de resolução das partituras não são muito de boa qualidade, chega até a confundir um pouco a leitura e interpretação no solfejo. Tenho interesse em possuir um exemplar original de 1943 mas estou tendo dificuldades de encontrar este hinario da quarta edição 1943. Caso você saiba de alguém que tenha este exemplar e queira me vender e tenho interesse em comprar pois não gosto da atual edição. A quarta edição no meu entendimento e superior em conteúdo doutrinário nos hinos
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