Este
é
um artigo que se assemelha em muito ao artigo publicado neste mesmo blog
com o tíitulo: "Os Adventistas e a Trindade: Como criam os pioneiros?".
Ele foi produzido e publicado pelo Matheus Cardoso na revista
Kerigma (Matheus A. Cardoso, "A Doutrina da Trindade na Igreja
Adventista do Sétimo Dia (1890-1915)": www.kerygma.unasp-ec.edu.br).
Usando o texto do Matheus, Michelson Borges produziu este power point
que está disponível em seu ótimo site: http://www.criacionismo.com.br
De
todos os materiais que já estudei sobre a Trindade entre os pioneiros,
achei este o mais interessante. Espero que vocês leiam e tirem suas
dúvidas.
INTRODUÇÃO
Há uma crescente onda de ceticismo na
atualidade quanto à doutrina bíblica da Trindade. Indivíduos, mesmo no seio
Adventista, na maioria dos casos (para não ser generalista) com uma experiência
mal resolvida com Deus e com a igreja, se levantam como “portadores de uma nova
luz”, devendo esta ser proclamada a todos. A nova luz que julgam possuir é de
que a Trindade não é uma doutrina bíblica, sendo, portanto, um dogma da igreja
Católica Apostólica Romana. Geralmente se dividem em dois grupos: os que
aceitam a divindade de Cristo negando a pessoalidade do Espírito Santo (pois
ninguém nega a do Pai), crendo, assim, numa espécie “bindade” e, os que aceitam
apenas o Pai como divino rejeitando o Filho e o Espírito Santo (estes são pelo
menos mais coerentes).
Entrando no assunto
Um
dos argumentos básicos para a sustentabilidade de tal heresia e que se tem mostrado
uma falácia é o de que os pioneiros adventistas não criam nesta doutrina. Tal
afirmação é verdadeira e falsa: verdadeira porque alguns pioneiros realmente,
nos primórdios da igreja, não criam na doutrina que ora se analisa e falso
porque este mesmo grupo, com o avançar do conhecimento, mudou de posicionamento.
Também é falsa a afirmação, porque nem todos os pioneiros eram contrários à
Trindade.
É válido ressaltar que a rejeição da Trindade por alguns pioneiros não se deu em si pela doutrina, mas pela forma como a igreja romana e protestante a apresentavam na época, conforme bem expressa J. N. Loughborough: A doutrina “é contrária às Escrituras. Em quase qualquer texto do Novo Testamento que lermos, fala-se sobre o Pai e o Filho, apresentando-Os como duas pessoas distintas ... O capítulo 17 de João já é suficiente para refutar a doutrina da Trindade. Mais de quarenta vezes em apenas um capítulo Cristo fala de seu Pai como uma pessoa distinta de si mesmo.”[1] Numa análise simples, nota-se que J. N. Loughborough estava falando acerca da distorcida visão de que Jesus e o Pai eram um e o mesmo ser, conforme mostram as ilustrações abaixo[2]:
Qualquer
ser inteligente e conhecedor da Bíblia negaria tal conceito de Trindade.
Reforçando a ideia de que o que alguns pioneiros combatiam era o conceito errôneo
acerca da Trindade, segue-se a afirmação de Sarah Haselton: “A doutrina chamada
Trindade afirma que Deus é sem forma ou partes; e que o Pai, o Filho e o Espírito
Santo, os três são apenas uma pessoa.”[3] Este conceito de Trindade
os pioneiros realmente jamais deveriam ter aceitado e, não é assim que a Igreja
Adventista creu ou crê. O comentário de A.C. Bourdeau confirma ainda mais esta
visão:
“Que
Deus é um Espírito infinito e eterno, sem pessoa, corpo, aparência ou partes;
está presente em toda parte e em nenhum lugar; ou está em toda parte em toda
parte como um Espírito e em lugar algum como um ser tangível. Pergunto: isso
não torna Deus quase um mero nada? Examinemos brevemente esses pontos à luz das
Escrituras. É mostrado claramente: 1. Que Deus é uma inteligência material e
organizada, possuindo corpo e partes. 2. Que Jesus é o Filho de Deus. Ele não é
Seu próprio filho, nem Seu próprio pai, e é um ser distinto de Deus, o Pai.”[4]
O conceito de Trindade encontrado nos
Escritos da senhora White jamais se assemelham ao conceito errôneo vigente em
seus tempos, ela diz: “Cumpre-nos cooperar com os três poderes mais alto no
Céu- o Pai, o Filho e o Espírito Santo - e esses poderes operarão por meio de
nós, fazendo-nos coobreiros de Deus.”[5] Ela
ainda afirma: “Aqui estão as três
personalidades vivas do trio celestial, nas quais cada alma arrependida dos
seus pecados, recebe Cristo por fé viva, para aqueles que são batizados em nome
do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.”[6]
Segue-se uma imagem do texto original, para que não reste dúvidas quanto a sua
autenticidade.
Os que atacam a doutrina bíblica da
Trindade se sustentam em dois pontos principais: 1. Como não podem negar a
pessoalidade de Cristo, negam-lhe a divindade. 2. Como não podem negar a
divindade do Espírito Santo, negam-lhe a pessoalidade. Entretanto, tanto a
divindade de Cristo, quanto a pessoalidade do Espírito Santo são encontradas
nas Escrituras Sagradas e nos escritos do espírito de profecia. Veja-se os
exemplos a seguir nos escritos de Ellen G. White acerca da divindade de Jesus: “Desde os dias da eternidade o Senhor Jesus
Cristo era um com o Pai.”[7].
Ao comentar a ressurreição de Lázaro, vem outra afirmação inesperada: “Em
Cristo há vida, original, não emprestada, não derivada”[8].
Mais na frente ela diz: “O Salvador veio da sepultura pela vida que havia em
Si mesmo.”[9] Tais declarações não
precisam de exegese para o entendimento, são bastante claras e suficientes em
si.
Quanto
à pessoalidade do Espírito Santo, de igual modo os textos são irrefutáveis:
O poder do mal se estivera fortalecendo por séculos,
e alarmante era a submissão dos homens a esse cativeiro satânico. Ao pecado
só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa operação da terceira
pessoa da Divindade, a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude
do divino poder. É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo
Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele
torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como
um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal,
e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja.[10]
(grifo nosso)
E
mais ainda:
Antes disto o Espírito havia estado no mundo; desde
o próprio início da obra de redenção Ele estivera atuando no coração dos homens. Mas enquanto Cristo estava na Terra, os discípulos não tinham desejado
nenhum outro auxiliador. Não seria senão depois que fossem privados de Sua
presença, que experimentariam a necessidade do Espírito, e então Ele havia de
vir.
O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas
despojado da personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em
pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o
Espírito como Seu sucessor na Terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido
a sua situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador
seria acessível a todos. Nesse sentido, estaria mais perto deles do que se não
subisse ao alto.[11] (grifo nosso)
Poderia se afirmar que o principal
divisor de águas, ou melhor, que o marco para uma abordagem mais segura em
relação à Trindade se deu com a publicação do livro “O Desejado de Todas as
Nações”, que, sem dúvida alguma, clarificou o entendimento sobre o assunto e
deu um solo firme para o desenvolvimento da doutrina na igreja.
Mesmo com as declarações acima do
livro O Desejado de Todas as Nações, alguns afirmam que o Espírito seja o
próprio Jesus. Ora, o representante não pode ser o representado. Aquele que
envia não é o mesmo enviado. Não se chega um cartório fara representar a si
mesmo. Cristo envia Seu Espírito, isto exclui a possibilidade de ser a mesma
pessoa. Vê-se também que mesmo sendo chamado apenas como Espírito ou
Consolador, não trata-se de um vento, uma força ou apenas um poder, mas de uma
pessoa: “Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa
operação da terceira pessoa da Divindade, a qual viria, não com energia
modificada, mas na plenitude do divino poder”. Quando a prova é tão irrefutável
a única saída por aqueles que não admitem estar errados é afirmar que o texto
foi adulterado. Por isso é importante ver uma página original dos escritos da
senhora White contendo tal afirmação, de que o Espírito Santo é uma pessoa:
É comum encontrar entre os que se
desviam da IASD por rejeitarem a Trindade o argumento de que seguem os
pioneiros, pois os mesmos não eram trinitarianos, como mencionado no início
deste artigo. Uma análise, entretanto, mais profunda das declarações contidas
em diversas literaturas da IASD revelará que este argumento é bastante pueril.
Houve um crescente entendimento sobre o assunto. A princípio não havia uma
compreensão clara como nota-se na declaração de Waggoner na Review and Herald[12] do ano de 1875: “Há uma
questão que tem sido muito controvertida no mundo teológico sobre a qual nunca temos
presumido entrar. É da personalidade do Espírito de Deus.”[13]
É de igual modo comum o argumento de
que até a década de 1940 os batismos na IASD eram feitos apenas em nome de
Jesus e não conforme a ordenança prescrita em Mateus 28:19. Este é mais um
argumento pueril e sem qualquer comprovação histórica. Numa simples análises da
Review and Herald fica claro não ser esta a maneira como eram feitos os
batismos, como bem afirma Thiago White: “O batismo é uma ordenança perpétua na
igreja, e os ministros do século XIX batizam ‘em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo’, porque a comissão original exige. Os termos da salvação
declarados nesta comissão deveriam ser realizados fora enquanto os pecadores
pudessem ser salvos.”
Ainda sobre este assunto, é interessante notar como eram as instruções para realização de um batismo já no ano de 1883. Na sessão da Review and Herald com o subtítulo “Church Manual” (Manual da Igreja) está assim:
Quando
o momento adequado foi finalmente alcançado, o ministro deve levar o candidato
devagar e solenemente para o local onde ele se propõe batizá-lo. ... Tendo
chegado ao local desejado, o administrador deve ter uma firmeza do candidato,
proferindo as seguintes palavras: meu irmão, (ou irmã), agora eu te batizo em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Adequando a ação à palavra, ele
deve lentamente, mover o corpo do candidato em uma direção para trás até que a
cabeça toque a água, em seguida, por um movimento súbito, o candidato deve ser
mergulhado abaixo da superfície a uma profundidade suficiente para cobrir cada
parte de sua pessoa com a água. Feito isto, ele deve ser levantado para a
posição de pé novamente. Assim como ele emerge da água, é habitual para o
administrador pronunciar a palavra "Amém".[14]
Mais evidente e nítido se torna o
crescimento da visão dos pioneiros quanto à Trindade nestas afirmações
encontradas na Review and Herald de 1898, escritas por R. A. Underwood, com o
título “The Holy Spirit a Person” (O Espírito Santo uma Pessoa)[15]:
Espírito
é o representante pessoal de Cristo no campo, e Ele é carregado com o trabalho
de conhecer Satanás e derrotar este inimigo pessoal de Deus e Seu governo.
Parece
estranho para mim, agora, que eu sempre acreditei que o Espírito Santo era
apenas uma influência, tendo em vista o trabalho que ele faz. Mas nós queremos
a verdade porque é verdade, e nós rejeitamos o erro porque ele é o erro,
independentemente de quaisquer visões que mantivemos anteriormente, ou qualquer
dificuldade que tivemos, ou podemos ter, quando vemos o Espírito Santo como uma
pessoa. A luz é semeada para o justo.
O esquema de Satanás é destruir toda a fé na personalidade da Divindade –
o Pai, o Filho e o Espírito Santo, – também em sua própria personalidade...
É bem perceptível também que após
uma compreensão mais aclarada acerca da Trindade, este assunto passou a ser
bastante explorado nas literaturas da igreja. A seguir uma sequência de textos publicados
por M. E. Steward no volume 87 da Review and Rehald, números 50, 51 e 52 que
datam respectivamente de 15, 22 e 29 de Dezembro de 1910. O primeiro artigo
intitulado “The Divine Godhead: God, the Father”[16] (A Divina Divindade:
Deus, o Pai) começa com a declaração de I João 5:7: “Há três seres na
Divindade: Deus, o Pai, Jesus Cristo, a Palavra e o Espírito Santo. Estes três
são um.” Não é intenção desse artigo discutir a autenticidade desta passagem,
apenas mostrar que a compreensão dos pioneiros quanto a este assunto foi
gradual e crescente. O segundo artigo é intitulado “The Second Person of the
Godhead – Jesus Christ”[17] (A Segunda Pessoa da
Divindade – Jesus Cristo) e traz as seguintes afirmações:
Cristo tinha uma
existência, antes de vir à Terra .
1. “Ele tinha glória
com o Pai "antes que o mundo existisse.” João 17 : 5.
2. "No princípio
era o Verbo , e o Verbo estava com Deus , e o Verbo era Deus. "O Verbo se
fez carne e habitou entre nós . " John 1: 1, 14 .
3. Cristo estava com
os israelitas no deserto. I Coríntios. 10: 4 , 9 . Jesus Cristo uniu a humanidade
à divindade.
I. "Grande é o
mistério da piedade: Deus foi manifestado na carne. " I Tm.03:16.
O
terceiro artigo tem como título “The Third Person of the Godhead – the Holy
Spirit”[18]
(A Terceira Pessoa da Divindade – O Espírito Santo). Neste artigo é afirmado
que o Espírito é “o representande de Cristo” e “por isso, o Espírito Santo é o
direto agente no cumprimento de todos os propósitos e promessas divinos na obra
da salvação do homem. E, como representante de Cristo, aquele que aceita a
Cristo tem o dom de do Espírito Santo.” Segue-se as imagens originais das
declarações citadas acima, apenas para fins comprobatórios:
No ano de 1913 a Review trouxe uma edição especial com relatos dos avanços do evangelho em todo o mundo. Entretanto, ao meio da revista com um subtítulo “Mensagem para hoje” há a seguinte declaração, que será seguida da imagem original correspondente:
Para o benefício
daqueles que podem desejar saber mais particularmente as características
fundamentais da fé mantida por esta denominação, nós referiremos que os Adventistas
do Sétimo Dia creem... Na Trindade divina. Essa Trindade consiste do eterno
Pai, um ser espiritual pessoal, onipotente, onisciente, infinito em poder,
sabedoria e amor; do Senhor Jesus Cristo, o Filho do eterno Pai, por quem todas
as coisas foram criadas, e através de quem a salvação das hostes redimidas será
realizada; do Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, o
regenerador agência em a obra da redenção.[19] (grifo nosso)
Alguns indivíduos já tiveram a ousadia de afirmar para o autor deste artigo que tais declarações passaram a ocorrer e não houve crítica da senhora White porque a mesma já estava bastante avançada em idade (pois morreu em 1915) e que, portanto, não estava mais acompanhando as supostas entradas de heresias na igreja. Ora, tal afirmação é no mínimo jocosa, prova disso é que nesta mesma revista que foi apresentada acima (do ano de 1913) tem um artigo escrito pela senhora White e, o curioso é que o artigo dela é imediatamente anterior ao artigo que traz a declaração mencionada acima, como se nota nesta imagem:
Análise
igualmente interessante pode ser feita desde as primeiras publicações da
Revista Adventista aqui no Brasil. Assim como a Review and Herald, todas as
edições da revista Adventista podem ser vistas em seu site oficial[20]
com a possibilidade de download em PDF de qualquer uma delas. É notório, a
partir de uma análise simples, a convicção dos pioneiros aqui do Brasil em
relação a esta doutrina. A seguir alguns exemplos das declarações expressas em
algumas edições da Revista Adventista:
Na
edição de Julho de 1920 encontra-se uma declaração das crenças fundamentais
Adventistas:
CONCLUSÃO
Pelo
que se nota com clarividência, o assunto da Trindade não foi introduzido na
igreja a partir da década de 1940 como alguns intentam. Mas a compreensão
gradual dos pioneiros é evidenciada ao longo das edições das literaturas
eclesiásticas, em especial (como mostrou este artigo), nas edições da Review
and Herald e da Revista Adventista aqui no Brasil. Portanto, qualquer tentativa
contrária ao ensino da Trindade, tomando-se como base o argumento de que os
pioneiros não aceitavam esta doutrina, carece de um estudo sério e abalizado
tanto na História da Igreja quanto em sua literatura. Proceder desta maneira é
evidenciar total ignorância e carência informacional acerca do assunto, o que
torna os argumentos dos proponentes de tais alegações, pueris e reducionistas.
[1] Review and Herald, 5 de Novembro de
1861, vol. 18, n. 23, p. 184.
[2] Imagens
retiradas do site: http://tribodejacob.blogspot.com.br/2013/07/bento-domingues-paciencia-com-deus-1.html,
acesso dia 02/03/2014.
[3] Review and Herald, 10 de Julho de
1856, vol. 8, n. 11, p. 87.
[4] Review and Herald, 8 de Junho de
1869, vol. 23, n. 24, p. 185, 186.
[5] Citação extraída do livro Evangelismo, 616,
617; Manuscrito 20, 1906, p.9
[6]
A citação original se encontra em Manuscrito 21, de 9 de janeiro de 1906,
escrito em novembro de 1905.
[7] WHITE,
Ellen G. O desejado de todas as nações.
22. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004.
[8] Ibid.
[9]
Ibid.
[10] WHITE,
Ellen G. O desejado de todas as nações.
22. ed. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2004.
[11] Ibid.
[12]
Todas as edições da Review and Herald podem ser vistas no site:
http://docs.adventistarchives.org//documents.asp?q=documents.asp&CatID=27&SortBy=1&ShowDateOrder=True.
[13] Review
and Herald, 23 de Setembro de 1875, vol. 46, n. 12, p. 89.
[14]
Review and Herald, 21 de Agosto de 1883, vol. 60, n. 34, p. 538.
[15]
Review and Herald, 17 de Maio de 1898, vol. 75, n. 20, p. 310.
[16] Review and Herald, 15 de Dezembro de
1910, vol. 87, n. 50, p. 8.
[17] Review and Herald, 22 de Dezembro de
1910, vol. 87, n. 51, p. 5.
[18] Review and Herald, 29 de Dezembro de
1910, vol. 87, n. 52, p. 4.
[19] Review and Herald, 9 de Outubro de 1913,
vol. 90, n. 41, p. 21.
[20] www.revistaadventista.com.br